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antecipardes

Que adverte com antecipação; que se deve considerar como aviso ou prevenção....


preventivo | adj.

Que tem por fim acautelar ou impedir (ex.: vacinação preventiva)....


prévio | adj.

Feito ou dito com antecipação, antes de outra coisa....


previsível | adj. 2 g.

Que é visível com antecipação....


Que antecipa ou que se antecipa (ex.: medida antecipatória)....


preocupado | adj.

Que se preocupa ou tem preocupações....


calculado | adj.

Que se calculou; que foi obtido através de cálculo....


Expressão usada para defender que se deve ser prudente, não antecipando aplausos nem zombando dos fracos ou vencidos, porque por vezes são esses que se tornam fortes ou vencedores; equivalente a "o último a rir é o que ri melhor"....


Que antecipa ou que se antecipa (ex.: monitoramento estratégico antecipativo)....


preemptivo | adj.

Em que há preempção (ex.: sistema multitarefa preemptivo)....


directiva | n. f.

Indicação, instrução ou norma que deve orientar uma acção ou actividade....


providência | n. f.

Disposição que se toma para resolver ou dar continuidade a um assunto ou para evitar um mal....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida sobre o uso do acento grave (chamamos de crase aqui no Brasil). Um amigo me disse que pode-se escrever à favor, alegando que é opcional o uso da crase em locuções adverbiais. Ele está correto?
A crase à é uma contracção da preposição a com o artigo definido feminino a. Para haver o uso desta crase, é necessário que haja um substantivo feminino a seguir que justifique o uso do artigo definido feminino (ex.: estava à frente = estava a[PREP]+a[ART] frente; foi à caça = foi a[PREP]+a[ART] caça). Não poderá usar a crase numa expressão como a favor, pois favor é um substantivo masculino e nunca poderia ser antecedido do artigo definido feminino a. Em alguns casos poderá haver uso de crase antes de substantivos masculinos, mas apenas em situações muito específicas, em que se pode subentender locuções como moda de ou maneira de (ex.: coelho à [maneira do] caçador).
Sobre este assunto, poderá também consultar outras respostas em regência verbal e nominal, graças a deus e crase em intervalo temporal.




As palavras Aveiro e petrologia lêem-se uma com o a aberto e a outra com o e aberto. Reparo no entanto a falta de acentuação. Será que isto se deverá à etimologia das palavras?
A acentuação gráfica das palavras em português não serve para indicar a qualidade das vogais, mas sim para marcar a sílaba tónica. Assim, Aveiro e petrologia não têm acento gráfico porque se trata de palavras graves (acentuadas nas sílabas -vei- e -gi-, respectivamente), que, de um modo geral, não são acentuadas graficamente no sistema ortográfico português.

O facto de a primeira poder ser lida com um a aberto e a segunda com um e aberto (embora a pronúncia de petrologia com e central fechado, como o e de se, seja muito mais comum no português europeu) não implica a necessidade de uso de diacrítico. Veja-se, a título de exemplo, o caso dos homógrafos forma (ó) e forma (ô), a que correspondem sentidos e produções fonéticas diferentes, mas cuja distinção é feita através do contexto em que ocorrem e não através do uso de acentuação gráfica (o Acordo Ortográfico de 1990 indica que o uso do acento circunflexo é facultativo no caso destes homógrafos).

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, há casos excepcionais de uso dos acentos gráficos, sempre em sílabas tónicas, para distinção entre palavras homónimas com categorias morfossintácticas diferentes (ex.: pelo [preposição] / pêlo [nome] ; para [preposição] / pára [forma do verbo parar]). O Acordo de 1990 prevê que o acento distintivo nos exemplos acima mencionados seja eliminado, mas mantém-no no caso de por [preposição] / pôr [verbo].


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