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amotines

tumultuário | adj. | adj. n. m.

Que faz desordem ou confusão....


insurgente | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem se insurge....


insurrecto | adj. n. m.

Que ou quem está em insurreição ou faz parte dela....


amotinado | adj. n. m. | adj.

Que ou quem se amotinou....


sublevado | adj. n. m.

Que ou quem se sublevou ou revoltou....


amotinador | adj. n. m.

Que ou o que amotina; sedicioso....


agitar | v. tr. | v. pron.

Imprimir agitação a....


alvoroçar | v. tr. | v. pron.

Pôr em alvoroço....


assuar | v. tr.

Insultar com vaias....


baralhar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Misturar as cartas do baralho....


barulhar | v. tr. | v. intr.

Pôr em barulho....


sublevar | v. tr.

Amotinar; revoltar....


tumultuar | v. tr. | v. intr. e pron.

Excitar ou incitar um tumulto....


revolver | v. tr. | v. tr. e pron. | v. intr. e pron.

Mover de baixo para cima, de um lado para outro ou em várias direcções e sentidos....


anarquizar | v. tr. e pron. | v. tr.

Tornar ou ficar anárquico....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.




O acto de voltar a hidratar escreve-se de que forma: re-hidratar ou reidratar?
A forma mais adequada é reidratar, tal como registada no Dicionário Houaiss (Lisboa, Círculo de Leitores, 2002) ou no Dicionário Aurélio (Curitiba, Editora Positivo, 2004), pois o prefixo re- nunca se separa por hífen do elemento posterior. Assim, deverá escrever reidratar, reidratação, reidratante, etc, sem hífen e sem h, pois, em vocábulos não hifenizados, o h apenas aparece em posição intermédia quando segue o l, o n e o c, para representar as consoantes palatais lh, nh e ch.

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