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amadurecimento

sazonado | adj.

Maduro, amadurecido....


tremês | adj. 2 g.

Que amadurece aos três meses de nascido (ex.: trigo tremês)....


peptídeo | n. m. | adj.

Molécula constituída pela união de um pequeno número de moléculas de ácidos aminados....


protoginia | n. f.

Tipo de hermafroditismo em que os gâmetas femininos amadurecem antes dos masculinos....


morrão | n. m.

Pedaço de corda que se acendia numa extremidade para comunicar fogo às antigas peças de artilharia....


entremês | n. m.

Trigo que amadurece em três meses; trigo tremês....


péptido | n. m.

Molécula constituída pela união de um pequeno número de moléculas de ácidos aminados....


madureiro | n. m.

Lugar onde se põe fruta para que amadureça....


prematuro | adj. | adj. n. m.

Que amadurece antes do tempo....


malápia | n. f.

Variedade de maçã pequena e temporã que amadurece pelo São João....


agostar | v. intr. e pron. | v. intr.

Murchar, por falta de frescura ou de humidade (com o calor de Agosto)....


assazonar | v. tr. | v. intr.

O mesmo que sazonar....


despalhar | v. tr.

Separar (a palha), do grão....


digerir | v. tr.

Fazer a digestão de....


madrugar | v. intr.

Levantar-se de madrugada....



Dúvidas linguísticas



Na frase ceámos à lareira que a noite estava fria, qual é a função desempenhada pela palavra que?
Na frase em análise, a palavra que desempenha a função de conjunção subordinativa causal, pois liga duas orações, exprimindo que a causa da oração principal ou subordinante (ceámos à lareira) decorre do que está explicado na subordinada (que a noite estava fria). Nesta frase, a conjunção que é substituível por outras conjunções causais, como porque ou pois (ceámos à lareira, porque a noite estava fria; ceámos à lareira, pois a noite estava fria), ou por outras locuções conjuncionais, como as locuções uma vez que ou visto que (ceámos à lareira, uma vez que a noite estava fria; ceámos à lareira, visto que a noite estava fria).



Gostaria de saber qual a expressão mais correta a utilizar e se possível qual a justificação: Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que, hoje 24/10/2013, pelas 11H45, desloquei-me para a Rua do Carmo... Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que, hoje 24/10/2013, pelas 11H45, me desloquei para a Rua do Carmo
No português de Portugal, se não houver algo que atraia o clítico para outra posição, a ênclise é a posição padrão, isto é, o clítico surge depois do verbo (ex.: Ele ofereceu-me um livro). , no entanto, um conjunto de situações em que o clítico é atraído para antes do verbo (próclise). Na frase em questão, a existência de uma conjunção subordinativa completiva (levar ao conhecimento que) seria um dos contextos que atraem o clítico para antes do verbo.

No entanto, a utilização de ênclise (pronome clítico depois do verbo) nesta frase também é possível e não pode ser considerada incorrecta, uma vez que a existência de uma oração adverbial temporal intercalada entre a conjunção que e a forma verbal faz com que se perca a noção da necessidade da próclise. Reescrevendo-se a frase sem nenhuma oração entre a conjunção e o verbo, torna-se bastante mais notória a noção de agramaticalidade conferida pela posição pós-verbal do clítico, em contraponto com a posição pré-verbal, que não seria posta em causa por um falante nativo do português europeu:

a) *Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que desloquei-me para a Rua do Carmo.
b) Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que me desloquei para a Rua do Carmo.

Em conclusão, a posição mais consensual do pronome clítico na frase que refere é a pré-verbal (Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que, hoje 24/10/2013, pelas 11H45, me desloquei para a Rua do Carmo). No entanto, a posição pós-verbal do clítico não pode ser considerada errada, devido à distância entre a conjunção e a forma verbal com o pronome clítico.


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