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aluídas

aluir | v. tr. | v. tr. e intr. | v. intr. | v. pron.

Tirar a solidez ou firmeza à base de algo....


assolapar | v. tr. | v. pron.

Formar solapa em....


colabar | v. tr. e intr.

Causar ou sofrer colapso ou aluimento, geralmente falando-se de estruturas anatómicas (ex.: a pressão pode colabar a artéria; o pulmão colabou)....


falsar | v. tr. | v. intr.

Falsificar, falsear (em peso e medida)....


solapar | v. tr. | v. pron.

Formar solapa em....


colabado | adj.

Que sofreu colapso ou aluimento, geralmente falando-se de estruturas anatómicas (ex.: artéria colabada; pulmão parcialmente colabado)....


aluimento | n. m.

Acto ou efeito de aluir....


aluição | n. f.

Acto ou efeito de aluir ou de se aluir....


desmoronar | v. tr. | v. intr. e pron.

Destruir ou deitar abaixo (ex.: será preciso desmoronar o muro)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Qual a forma correcta de colocar a frase: informamos que o seu cheque nos foi devolvido ou informamos que o seu cheque foi-nos devolvido.
Das construções frásicas que refere, a mais correcta é a que usa a próclise, isto é, a que apresenta o clítico antes da flexão do verbo ser (informamos que o seu cheque nos foi devolvido), visto que existe nesta frase uma conjunção subordinativa completiva (a conjunção que), responsável pela atracção do clítico para antes da locução verbal.

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