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almíscares

almíscar | n. m.

Substância de cheiro forte segregada pelo macho do almiscareiro e de outros animais....


almiscareira | n. f.

Planta geraniácea, de cheiro semelhante ao do almíscar....


almiscareiro | n. m. | adj.

Animal mamífero ruminante (Moschus moschiferus), da família dos cervídeos, que tem sob o ventre uma bolsa donde se extrai o almíscar, encontrado na Ásia....


saju | n. m.

Macaco do Brasil que exala um cheiro de almíscar....


mosqueta | n. f.

Rosa branca que cheira a almíscar....


algália | n. f.

Animal mamífero (Civettictis civetta), da família dos viverrídeos, carnívoro, de pequeno porte e pelagem com manchas brancas e negras....


âmbar | n. m. | adj. 2 g.

Resina fóssil, dura, quebradiça, semitransparente, de cor amarela, com que se fabricam boquilhas, rosários, artigos de joalharia, etc....


Substância de cor cinzenta, que é concreção intestinal dos cachalotes, com a consistência da cera e de cheiro análogo ao do almíscar....


Substância de cor cinzenta, que é concreção intestinal dos cachalotes, com consistência de cera e cheiro parecido ao do almíscar....


âmbar-gris | n. m.

Substância de cor cinzenta, que é concreção intestinal dos cachalotes, com consistência de cera e cheiro parecido ao do almíscar....


noz-moscada | n. f.

Árvore miristicácea, de folhas persistentes, de fruto carnudo bivalve, com um aroma muito agradável, lembrando o almíscar, e cuja semente é usada como condimento....



Dúvidas linguísticas



Colibri diz-se: Culibri? ou Colibri (com o som do -o- aberto)? Li que a sílaba acentuada é a última? Sendo aguda, que som tem a sílaba Co-? E porquê, ou seja qual é a regra para a pronunciação desta palavra?
Na questão colocada, está em causa a qualidade da vogal de uma sílaba átona, e não a sua acentuação (a palavra é sempre acentuada na última sílaba: colibri).

A letra o pode corresponder ao som [o], como em avô ou dor, ao som [ɔ], como em avó ou corda, ou ao som [u], como em comida ou carro.

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o das palavras corda e cordão, o som [ɔ] (vogal mais baixa) da palavra corda (com acento tónico em cor) passa a pronunciar-se [u] (vogal mais alta) em cordão pois a sílaba tónica passou a ser a última cordão. Esta regra geral pode aplicar-se a colibri (como a sílaba tónica é bri, a sílaba co- pode pronunciar-se [ku]), mas no caso desta palavra, há informação lexical, isto é, relativa à própria palavra e não às regras mais gerais da língua, que faz com que, por motivos etimológicos ou outros, a maioria dos falantes pronuncie [kɔ]libri. Esta é então também a pronúncia registada no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia da Ciências/Verbo e, posteriormente, no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora.




Como se deve dizer: alcoolemia ou alcoolémia?
Apesar de a forma esdrúxula alcoolémia ser bastante usual hoje em dia, a forma alcoolemia é considerada mais correcta e vernácula, porque segue as regras de acentuação das palavras formadas com o elemento de origem grega –emia (derivado do grego haîma, -atos, que significa “sangue”, a que se junta o sufixo tónico -ia), cujo acento de intensidade recai na sílaba mi.

Embora -emia seja um sufixo formador de palavras do português, esta sequência já surgia em grego em palavras graves como anaimía (que deu origem a anemia) ou euaimía (que deu origem a euemia).

O mesmo se aplica a outras palavras como glicemia/glicémia, hiperemia/hiperémia, septicemia/septicémia, muito frequentemente tomadas como palavras esdrúxulas, mas cuja origem e formação pressupõem a acentuação na penúltima sílaba.


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