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aglutinou

pegado | adj.

Aglutinado, colado....


pelo | contr.

Aglutinação da preposição antiga per e do artigo ou pronome lo....


plo | contr.

Aglutinação da preposição per e do pronome demonstrativo masculino lo (arcaico); usa-se por vezes em poesia ou quando se queira reproduzir linguagem oral....


congregante | adj. 2 g. | n. 2 g.

Que congrega, que aglutina....


salangana | n. f.

Género de aves da família dos apodídeos (Collocalia), encontrado na Ásia e na Oceânia, cujo ninho, feito de algas aglomeradas e aglutinadas com uma substância gelatinosa regurgitada por essa ave, constitui uma iguaria apreciada na cozinha asiática....


Aderência de partes que se achavam separadas....


aglutinina | n. f.

Anticorpo capaz de aglutinar os glóbulos vermelhos, aos quais se liga através do aglutinogénio....


MDF | n. m.

Material que resulta da aglutinação de fibras de madeira com resinas sintéticas, usado como alternativa à madeira (ex.: rodapé em MDF)....


ligante | adj. 2 g. | n. m.

Que liga ou serve para ligar....


aglomerante | adj. 2 g. n. m. | n. m.

Que ou o que aglomera ou provoca aglomeração....


aglomerar | v. tr. e pron.

Pôr junto ou juntar no mesmo lugar....


aglutinar | v. tr. e pron.

Fazer aderir ou aderir a um ou mais elementos com cola ou substância afim (ex.: aglutinar cacos; a massa aglutinou-se)....


coagmentar | v. tr.

Moldar (amassando ou aglutinando)....


coalescer | v. tr. e intr.

Ligar ou ligar-se o que está separado (ex.: o crescimento fez coalescer as partículas; as bacias coalesceram e formaram um oceano primitivo)....



Dúvidas linguísticas



Nota-se hoje alguma tendência para se inutilizar as regras do discurso indirecto. Nos textos jornalísticos sobretudo, hoje quase que ninguém mais respeita os comandos gramáticos regedores do discurso indirecto. Muitos inclusive argumentam tratar-se de normas "ultrapassadas". Daí vermos frequentemente frases do tipo O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos/irá cumprir, ao invés de ia/iria cumprir, como manda a Gramática conhecida até hoje. De que lado estará então a correcção? Ou seja, as normas do discurso indirecto enunciadas nas diferentes gramáticas ainda valem ou deixaram de valer?
As chamadas regras para transformar o discurso directo em discurso indirecto mantêm-se, e têm na Nova Gramática do Português Contemporâneo (14.ª ed., Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, pp. 629-637) uma sistematização bastante completa.
No entanto, o discurso indirecto livre parece estar a ser cada vez mais usado na imprensa, consciente ou inconscientemente.

Esta forma de discurso é muito usada na oralidade e em textos literários que pretendem diminuir a distância entre o narrador e o discurso relatado e tem como característica exactamente a fusão do discurso directo com o discurso indirecto.
Disso é exemplo a frase apontada (O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos), em que o início tem claramente características de discurso indirecto, como o enunciado na 3.ª pessoa (O ministro X prometeu) ou a oração subordinada integrante dependente de um verbo que indica declaração ou afirmação (prometeu que), e a segunda parte tem claramente características de discurso directo, como o tempo verbal no presente ou no futuro (o seu governo vai/irá cumprir) em vez de no pretérito imperfeito ou no condicional, como seria normal no discurso indirecto (o seu governo ia/iria cumprir).

Para melhor exemplificar a noção de discurso indirecto livre, por contraste com o discurso directo e com o discurso indirecto, colocamos as três frases a seguir.

Discurso directo: O meu governo vai cumprir os prazos.
Discurso indirecto: O ministro X prometeu que o seu governo ia cumprir os prazos.
Discurso indirecto livre: O ministro X prometeu que o seu governo vai cumprir os prazos.




Trabalho com luteria ou luteraria? Encontrei os dois no Aurélio em edições diferentes, mas qual eu uso?
Será lutheria? Mas isto é português, italiano ou francês?
Outra dúvida: escrevo arte lutérica ou luterárica?
É muito comum utilizar-se o galicismo lutherie para designar a profissão de luthier.

No entanto, e como já estão atestadas alternativas aportuguesadas daquele estrangeirismo, é sempre preferível optar pelas formas que seguem as normas da ortografia portuguesa. Uma vez que luteria é a forma que mais se aproxima do seu étimo (lutherie), deve ter uso preferencial, i.e., deverá optar por usar luteria em vez de luteraria.

Ambos os adjectivos (lutérico e luterárico) são possíveis, apesar de nenhum deles ter registo em dicionários e léxicos da língua portuguesa. No entanto, e uma vez que lutérico é a forma que deriva de luteria, essa deverá ser a preferencial.


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