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abanado

abanação | n. f.

Movimento que se faz para abanar....


abanadela | n. f.

Abanação; sacudidela....


abanão | n. m.

Acto de sacudir ou abanar....


abano | n. m.

Espécie de ventarola para avivar o lume....


bandeja | n. f.

Tabuleiro para serviço de mesa ou de sala....


chocalho | n. m.

Campainha ou sino que se põe ao pescoço dos bois, cabras, etc....


capacete | n. m.

Armadura defensiva da cabeça....


agonfíase | n. f.

Estado dos dentes que abanam....


flabelação | n. f.

Agitação do ar causada por leque, abano ou afim; acto ou efeito de flabelar....


abanar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Agitar o ar com abano ou leque....


chacoalhar | v. tr. | v. tr. e intr.

Fazer abanar ou abanar em diferentes sentidos....


chocolejar | v. intr. | v. tr.

Não estar seguro, abanar....


citar | v. tr.

Chamar solenemente para comparecer em juízo ou perante a autoridade em determinada ocasião....


embanar | v. tr. e intr.

Abanar....


estremecer | v. tr. | v. tr., intr. e pron. | v. tr. e pron. | v. intr. e pron. | v. intr.

Causar tremor ou estremecimento; fazer tremer (ex.: a pancada estremeceu a mesa)....


flabelar | v. tr. e intr.

Agitar o ar com o leque ou o flabelo....



Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Gostaria de saber qual a pronúncia correcta de periquito?
Ao contrário da ortografia, que é regulada por textos legais (ver o texto do Acordo Ortográfico), não há critérios rigorosos de correcção linguística no que diz respeito à pronúncia, e, na maioria dos casos em que os falantes têm dúvidas quanto à pronúncia das palavras, não se trata de erros, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto, sociolecto ou mesmo idiolecto do falante. O que acontece é que alguns gramáticos preconizam determinadas indicações ortoépicas e algumas obras lexicográficas contêm indicações de pronúncia ou até transcrições fonéticas; estas indicações podem então funcionar como referência, o que não invalida outras opções que têm de ser aceites, desde que não colidam com as relações entre ortografia e fonética e não constituam entraves à comunicação.

A pronúncia que mais respeita a relação ortografia/fonética será p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal central fechada (denominada muitas vezes “e mudo”), presente, no português europeu, em de, saudade ou seminu. Esta é a opção de transcrição adoptada pelo Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa e do Grande Dicionário Língua Portuguesa da Porto Editora. Há, no entanto, outro fenómeno que condiciona a pronúncia desta palavra, fazendo com que grande parte dos falantes pronuncie p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal anterior fechada, presente em si, minuta ou táxi. Trata-se da assimilação (fenómeno fonético que torna iguais ou semelhantes dois ou mais segmentos fonéticos diferentes) do som [i] de p[i]riquito pelo som [i] de per[i]qu[i]to.

A dissimilação, fenómeno mais frequente em português e inverso da assimilação, é tratada na resposta pronúncia de ridículo, ministro ou vizinho.


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