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Vera

deveras | adv.

Verdadeiramente; realmente; muito; em alto grau....


veraz | adj. 2 g.

Que diz a verdade....


veríssimo | adj.

Muito verdadeiro; exactíssimo....


vero | adj.

Verdadeiro....


O vinho torna o homem expansivo e a verdade escapa-lhe involuntariamente dos lábios....


Final de um verso de Terêncio que afirma que nem todas as verdades se dizem....


cagaréu | n. m.

Designação dada aos pescadores de Aveiro, sobretudo os da freguesia de Vera Cruz....


veras | n. f. pl.

Coisas verdadeiras, realidade....


verdade | n. f.

Conformidade da ideia com o objecto, do dito com o feito, do discurso com a realidade....


pistácia | n. f.

Planta arbustiva (Pistacia vera) da família das anacardiáceas, originária do Médio Oriente, de fruto com polpa oleosa....


Planta arbustiva (Pistacia vera) da família das anacardiáceas, originária do Médio Oriente, de fruto com polpa oleosa e semente esverdeada comestível....


alfóstico | n. m.

Planta arbustiva (Pistacia vera) da família das anacardiáceas, originária do Médio Oriente, de fruto com polpa oleosa e semente esverdeada comestível....


pistaceira | n. f.

Planta arbustiva (Pistacia vera) da família das anacardiáceas, originária do Médio Oriente, de fruto com polpa oleosa e semente esverdeada comestível....


pistacha | n. f.

Planta arbustiva (Pistacia vera) da família das anacardiáceas, originária do Médio Oriente, de fruto com polpa oleosa....



Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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