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Reinos

leteu | adj.

Relativo ao Lete ou Letes, um dos rios do Hades, reino dos mortos da mitologia grega, cujas águas provocavam o esquecimento....


gaélico | n. m. | adj.

Grupo de línguas célticas faladas na Irlanda e no Reino Unido....


monera | n. f.

Organismo rudimentar que representa a transição do reino vegetal para o animal....


paço | n. m.

Residência de rei....


protista | n. m.

Organismo que apresenta o maior grau de simplicidade e se liga por caracteres comuns ao reino vegetal e ao animal....


pub | n. m.

Estabelecimento onde se servem bebidas com álcool, especialmente no Reino Unido e na Irlanda....


trirregno | n. m.

Posse ou domínio de três reinos....


cordado | adj. | n. m. | n. m. pl.

Relativos aos cordados....


manês | adj. | n. m.

Relativo ou pertencente à ilha de Man, no Reino Unido....


reinícola | adj. 2 g. | n. 2 g.

Que habita no reino....


essuatiniano | adj. | n. m.

Relativo ou pertencente ao Reino de Essuatíni, país da África Austral anteriormente denominado Suazilândia....


cardife | n. m.

Hulha das explorações mineiras de Cardife (região do País de Gales, Reino Unido)....


castelhano | adj. | n. m.

Relativo a Castela, antigo reino da Península Ibérica ou região de Espanha....


taifa | n. f.

Designação dada a cada um dos reinos ou unidades políticas muçulmanas independentes que resultaram da fragmentação do califado de Córdova na Península Ibérica do século XI....


molusco | n. m. | n. m. pl.

Espécime dos moluscos....


cambridgiano | adj. | n. m.

Relativo a Cambridge, cidade do Reino Unido, ou à Universidade de Cambridge (ex.: moradia cambridgiana; modelo cambridgiano)....


érebo | n. m.

Inferno, considerado como lugar de escuridão....


libra | n. f.

Moeda de ouro inglesa....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida: a gramática da língua portuguesa não diz que um advérbio antes do verbo exige próclise? Não teria de ser "Amanhã se celebra"?
Esta questão diz respeito a uma diferença, sobretudo no registo coloquial, entre as variedades europeia e brasileira do português, que, com a natural evolução da língua, se foram distanciando relativamente a este fenómeno linguístico. No que é considerado norma culta (portuguesa e brasileira), porém, sobretudo na escrita, e em registo formal, ainda imperam regras da gramática tradicional ou normativa, fixas e pouco permissivas.

No português de Portugal, se não houver algo que atraia o pronome pessoal átono, ou clítico, para outra posição, a ênclise é a posição padrão, isto é, o pronome surge habitualmente depois do verbo (ex.: Ele mostrou-me o quadro); os casos de próclise, em que o pronome surge antes do verbo (ex.: Ele não me mostrou o quadro), resultam de condições particulares, como as que são referidas na resposta à dúvida posição dos clíticos. Nessa resposta sistematizam-se os principais contextos em que a próclise ocorre na variante europeia do português, sendo um deles a presença de certos advérbios ou locuções adverbiais, como ainda (ex.: Ainda ontem as vi), (ex.: o conheço bem), oxalá (ex.: Oxalá se mantenha assim), sempre (ex.: Sempre o conheci atrevido), (ex.: lhes entreguei o documento hoje), talvez (ex.: Talvez te lembres mais tarde) ou também (ex.: Se ainda estiverem à venda, também os quero comprar). Note-se que a listagem não é exaustiva nem se aplica a todos os advérbios e locuções adverbiais, pois como se infere a partir de pesquisas em corpora com advérbios como hoje (ex.: Hoje decide-se a passagem à final) ou com locuções adverbiais como mais tarde (ex.: Mais tarde compra-se outra lente), a tendência na norma europeia é para a colocação do pronome após o verbo. A ideia de que alguns advérbios (e não a sua totalidade) atraem o clítico é aceite até por gramáticos mais tradicionais, como Celso Cunha e Lindley Cintra, que referem, na página 313 da sua Nova Gramática do Português Contemporâneo, que a língua portuguesa tende para a próclise «[...] quando o verbo vem antecedido de certos advérbios (bem, mal, ainda, já, sempre, só, talvez, etc.) ou expressões adverbiais, e não há pausa que os separe».

No Brasil, a tendência generalizada, sobretudo no registo coloquial de língua, é para a colocação do pronome antes do verbo (ex.: Ele me mostrou o quadro). Daí a relativa estranheza que uma frase como Amanhã celebra-se o Dia Mundial do Livro possa causar a falantes brasileiros que produzirão mais naturalmente um enunciado como Amanhã se celebra o Dia Mundial do Livro. O gramático brasileiro Evanildo Bechara afirma, na página 589 da sua Moderna Gramática Portuguesa, que «Não se pospõe pronome átono a verbo modificado diretamente por advérbio (isto é, sem pausa entre os dois, indicada ou não por vírgula) ou precedido de palavra de sentido negativo.». Contrariamente a Celso Cunha e Lindley Cintra, Bechara propõe um critério para o uso de próclise que parece englobar a totalidade dos advérbios. Resta saber se se trata de um critério formulado a partir do tendência brasileira para a próclise ou de uma extensão da regra formulada pela gramática tradicional. Estatisticamente, porém, é inequívoca a diferença de uso entre as duas normas do português.




Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.

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