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Palheto

palhetão | n. m.

Parte da chave que impele a lingueta da fechadura....


palhetaria | n. f.

Colecção dos registos de órgão cujos tubos produzem o som por meio de palhetas....


tudel | n. m.

Pequeno tubo de metal onde se põe a palheta dos instrumentos de sopro (ex.: tudel para fagote; tudel de saxofone)....


acordeão | n. m.

Instrumento composto de palhetas metálicas que entram em vibração por meio de um fole. (É também conhecido por harmónica.)...


mandolim | n. m.

Instrumento musical de quatro cordas, de dimensões menores que a guitarra, e que geralmente se toca com palheta....


eolina | n. f.

Espécie de órgão antigo de palhetas livres....


zurna | n. m. ou f.

Instrumento de sopro de palheta dupla, composto por um tubo cilíndrico de madeira com boca em forma de sino, típico da música tradicional do Médio Oriente e de algumas regiões da Ásia Central e do Cáucaso....


Instrumento musical, de palheta oscilante e fole, intermediário entre o harmónio e o acordeão....


oboé | n. m.

Instrumento musical de sopro de madeira, de forma cónica e boquilha de palheta dupla....


patilha | n. f.

Parte posterior do selim....


mandolina | n. f.

Instrumento musical de quatro cordas, de dimensões menores que a guitarra, e que geralmente se toca com palheta....


palheto | adj. n. m.

O mesmo que palhete....


clarinete | n. m. | n. 2 g.

Instrumento de sopro, com bocal de palheta e orifícios como os da flauta....


cítara | n. f.

Designação dada a vários instrumentos de cordas derivados da lira, tocados com os dedos ou com palheta, geralmente sem braço e em que as cordas estão sobre toda a caixa de ressonância....


lantejoula | n. f.

Pequeno disco ou palheta de metal para enfeite de vestuário....


palhetar | v. intr. | v. tr.

Conversar em tom de troça....


palhetear | v. intr. | v. tr.

Conversar em tom de troça....



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




USO CAPEÃO: é uma figura que se utiliza em direito, em que a pessoa solicita a propriedade de um terreno ou objecto que está na sua posse há bastante tempo mas não tem documento que prove essa posse. A palavra capeão ( ou capião ??) tem o sentido de posse.
À figura jurídica a que se refere dá-se o nome de usucapião (derivado do latim usucapionem), como poderá verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.

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