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Melro

melra | n. f.

Fêmea do melro....


mélroa | n. f.

Fêmea do melro....


Ave da espécie Cinclus cinclus, comum no Norte de Portugal, de cauda curta e plumagem castanha com o peito branco....


merleta | n. f.

Representação de um pássaro de perfil, geralmente com tufos de penas em vez de patas e por vezes sem bico....


rexenxão | n. m.

Espécie de melro do Brasil....


tema | n. m.

Melro do Chile....


craúna | n. f.

Designação de várias aves passeriformes canoras da família dos emberizídeos, de plumagem preta....


merlo | n. m. | adj.

Melro....


turdídeo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Família de pássaros a que pertencem o tordo, o melro, etc....


vira-campo | n. m.

Ave passeriforme da família dos emberizídeos (Gnorimopsar chopi), de plumagem preta, encontrada na América do Sul....


tranquilha | n. f.

Pau que faz parte da armadilha de apanhar tordos ou melros....


cossifa | n. f.

Designação dada a várias aves apodiformes da família dos muscicapídeos, dos géneros Cossypha ou Cossyphicula....


pousar | v. tr. | v. tr. e intr. | v. intr. e pron.

Descer do ar para determinado lugar (ex.: o piloto pousou o helicóptero; o melro pousou no telhado; o avião pousou suavemente)....


poupa | n. f.

Ave bucerotiforme tenuirrostra (Upupa epops) da família dos upupídeos, com as dimensões aproximadas às de um melro, de cor acastanhada na cabeça e pescoço, com asas pretas e brancas e cuja cabeça é adornada com um conjunto de penas levantadas....


mero | n. m.

Designação dada a várias espécies de peixes acantopterígios da família dos serrídeos, em especial do género Epinephelus, geralmente de corpo ovalado e de médio a grande porte....


Ave passeriforme (Gnorimopsar chopi) da família dos emberizídeos, de plumagem preta, encontrada na América do Sul....



Dúvidas linguísticas



Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).




Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).


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