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Malaia

teáceo | adj.

Relativo ao chá....


teiforme | adj. 2 g.

Que se prepara como o chá (ex.: infusão teiforme)....


bate | n. m.

Quantia malaia, equivalente a 40 000 cruzados....


beliche | n. m.

Lugar que, a bordo, ocupa cada cama de passageiro, de oficial ou de tripulante....


calim | n. m.

Liga de chumbo e estanho, feita na China....


chávena | n. f.

Recipiente com uma pega, onde se serve leite, chá ou qualquer outra bebida....


gamute | n. m.

Árvore indiana, de fibras têxteis....


sagum | n. m.

Fécula que se extrai da medula de várias palmeiras, usada como alimento....


ringgit | n. m.

Unidade monetária da Malásia (código: MYR)....


dugão | n. m.

Mamífero (Dugong dugon) aquático encontrado nos oceanos Índico e Pacífico....


amouco | n. m. | adj.

Indivíduo que, possuído de fúria desvairada ou desespero, jura vingar-se de ofensa cometida contra ele ou contra alguém a quem está vinculado, sacrificando a própria vida para defesa da honra ultrajada....


dugongo | n. m.

Mamífero (Dugong dugon) aquático encontrado nos oceanos Índico e Pacífico....


durião | n. m.

Árvore (Durio zibethinus) da família das bombacáceas, originária do Sudeste da Ásia....


hova | n. m. | n. m. pl.

Tribo guerreira de origem malaia que conquistou Madagáscar....


rotim | n. m.

Espécie de palmeira da Índia....


gole | n. m.

Espécie de espada....


amoque | n. m.

Acesso de loucura furiosa e homicida....


rota | n. f.

Espécie de junco ou cipó de cujas fibras se fazem velas e esteiras....


pandano | n. m.

Género de plantas intertropicais de fruto comestível, tipo das pandanáceas....



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Por favor, gostaria de saber qual é o plural de verbos unidos por hífen, como por exemplo quero-quero ou vai-vem.
Antes de mais, uma correcção: a forma vai-vem não existe. A forma correcta escreve-se sem hífen e com acento, vaivém (plural: vaivéns), como pode verificar pela hiperligação para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.

Quanto ao substantivo quero-quero, forma o plural regular quero-queros. Os substantivos compostos por V-V (verbo-verbo) formam o plural como se fossem substantivos simples, acrescentando-se apenas o -s do plural regular (outros exemplos: treme-tremes, ruge-ruges).


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