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Latinou

alcmânico | adj.

Diz-se do verso grego ou latino composto de três dáctilos e um espondeu....


ancípite | adj. 2 g.

Que tem duas faces ou cabeças....


Diz-se do antigo verso grego ou latino composto de um espondeu, dois coriambos e um jambo....


Diz-se de um verso latino de três pés dáctilos, com duas sílabas de menos....


ave | interj.

Expressão designativa de saudação, de cumprimento....


epítrito | adj.

Diz-se de um pé de verso grego e latino composto de três longas e uma breve, que podem ser colocadas de quatro maneiras diferentes....


ergo | conj.

Logo....


etc. | abrev.

Usa-se para indicar "e o resto", numa enumeração em que não se referem todos os elementos....


glicónico | adj.

Diz-se do verso grego ou latino composto de um espondeu e dois dáctilos....


Que é relativo ao grego e ao latim ou a gregos e romanos....


illico | adv.

Imediatamente; já....


neolatino | adj.

Diz-se das línguas modernas derivadas do latim....


secundo | adv.

Em segundo lugar....


tertio | adv.

Terceiro; em terceiro lugar....


-cida | elem. de comp.

Exprime a noção de agente que provoca a morte ou o extermínio (ex.: bactericida)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.

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