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Juros

Que é feito no final do prazo (ex.: pagamento semestral e postecipado de juros; prestações mensais postecipadas)....


De modo postecipado (ex.: os juros serão pagos semestral e postecipadamente)....


juro | n. m.

Rendimento de dinheiro emprestado....


jurista | n. 2 g.

Pessoa que empresta dinheiro a juros ou possui títulos da dívida pública e recebe os respectivos juros....


cupom | n. m.

Título de juro ou de dividendo que faz parte de uma obrigação ou acção e que se separa na ocasião do pagamento....


LISBOR | n. f.

Taxa de juro de referência do mercado monetário português....


TAN | n. f.

Taxa, expressa geralmente em percentagem anual em relação a um montante, que corresponde ao valor dos juros (mas não de outros encargos) em operações como remuneração de depósitos ou determinação de prestações....


anatocismo | n. m.

Capitalização dos juros da quantia emprestada....


cupão | n. m.

Título de juro ou de dividendo que faz parte de uma obrigação ou acção e que se separa na ocasião do pagamento....


ducha | n. f.

Aquilo que quebra o entusiasmo ou contraria as expectativas (ex.: a ducha de água fria veio depois da contagem dos votos; a subida dos juros foi uma ducha de água fria nos mercados). [Equivalente no português de Portugal: balde de água fria, duche de água fria.]...


onzena | n. f.

Juro de onze por cento....


usura | n. f.

Contrato pelo qual se cede certa quantia ou objecto, mediante retribuição legal ou a que for estipulada enquanto não se restitui essa quantia ou objecto....


spread | n. m.

Diferença entre a taxa de juro cobrada por uma instituição financeira a um cliente e a taxa de juro que essa instituição paga....


retos | n. m. pl.

Juros caídos, acumulados....


taxa | n. f.

Tabela dos emolumentos e custas dos processos....


swap | n. m.

Operação que consiste num contrato entre duas partes para troca de um valor mobiliário por outro, por exemplo, na troca de uma taxa de juros variável por uma taxa de juros fixa....


ágio | n. m.

Benefício em câmbio ou desconto de dinheiro....


agiotagem | n. f.

Empréstimo de dinheiro em troca de juros, geralmente altos....


balde | n. m.

Aquilo que quebra o entusiasmo ou contraria as expectativas (ex.: o balde de água fria veio depois da contagem dos votos; a subida dos juros foi um balde de água fria nos mercados). [Equivalente no português do Brasil: ducha de água fria.]...



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Tenho, há algum tempo, uma "discussão" com uma amiga relativamente à palavra "espilro". Eu digo que esta palavra existe há muito, muito tempo, ao passo que a minha amiga diz que só passou a existir segundo o novo acordo ortográfico. Podem ajudar a esclarecer-nos?
Não encontrámos uma datação para a palavra espilro, mas esta palavra (e o verbo de que deriva regressivamente, espilrar), provém de uma epêntese em espirro (espirro > espilro) e não terá com certeza surgido como consequência do novo Acordo Ortográfico. Rebelo Gonçalves, no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra: Coimbra Editora, 1966) regista espilrar e espilro, afirmando que se trata de um registo popular. Idêntica informação é fornecida pelo Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.

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