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Correta

concerto | n. m.

Disposição correcta....


massorá | n. f.

Crítica da Bíblia feita por doutores judeus para estabelecer a forma correcta do texto....


ortofonia | n. f.

Articulação, pronúncia correcta dos sons de uma língua....


ortografia | n. f.

Escrita correcta das palavras de uma língua....


ortotrofia | n. f.

Alimentação certa, correcta....


bom | adj. | n. m. | interj.

Pessoa que se considera ter uma postura moral correcta (ex.: os cristãos acreditam que os bons irão para o céu)....


prontuário | n. m.

Manual que indica a grafia correcta de um conjunto considerável de palavras, geralmente com outras indicações relativas ao uso da língua considerado mais correcto....


limpo | adj. | n. m. | adv.

De maneira honesta ou correcta (ex.: jogar limpo)....


antiptose | n. f.

Uso de um caso por outro ou de uma preposição ou regência em vez de outra que se considera mais correcta (ex.: há antiptose em sou melhor que ti ou do homem de que falamos vem aí em vez de sou melhor que tu ou o homem de que falamos vem aí)....


luminotecnia | n. f.

Conjunto das técnicas usadas para a iluminação correcta de espaços, como palcos de concertos ou de teatros, estúdios de televisão, monumentos, etc....


Fenómeno de análise e substituição de uma forma ou expressão entendida como incorrecta por outra errada, mas entendida como correcta....


esquisto | n. m.

Nome geral das rochas, de textura folheada ou em camadas, que se podem dividir em lâminas, como a ardósia....


direitinho | adj. | adv. | adj. n. m.

De maneira considerada correcta; sem errar (ex.: respondeu direitinho ao questionário)....


Fenómeno de análise e substituição de uma forma ou expressão entendida como incorrecta por outra errada, mas entendida como correcta....


encorporar | v. tr.

Incorporar, forma correcta....


ortoepia | n. f.

O mesmo que ortoépia....


ortoépia | n. f.

Arte de pronunciar correctamente; pronúncia correcta....


xisto | n. m.

Nome geral das rochas, de textura folheada ou em camadas, que se podem dividir em lâminas, como a ardósia....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida: a gramática da língua portuguesa não diz que um advérbio antes do verbo exige próclise? Não teria de ser "Amanhã se celebra"?
Esta questão diz respeito a uma diferença, sobretudo no registo coloquial, entre as variedades europeia e brasileira do português, que, com a natural evolução da língua, se foram distanciando relativamente a este fenómeno linguístico. No que é considerado norma culta (portuguesa e brasileira), porém, sobretudo na escrita, e em registo formal, ainda imperam regras da gramática tradicional ou normativa, fixas e pouco permissivas.

No português de Portugal, se não houver algo que atraia o pronome pessoal átono, ou clítico, para outra posição, a ênclise é a posição padrão, isto é, o pronome surge habitualmente depois do verbo (ex.: Ele mostrou-me o quadro); os casos de próclise, em que o pronome surge antes do verbo (ex.: Ele não me mostrou o quadro), resultam de condições particulares, como as que são referidas na resposta à dúvida posição dos clíticos. Nessa resposta sistematizam-se os principais contextos em que a próclise ocorre na variante europeia do português, sendo um deles a presença de certos advérbios ou locuções adverbiais, como ainda (ex.: Ainda ontem as vi), (ex.: o conheço bem), oxalá (ex.: Oxalá se mantenha assim), sempre (ex.: Sempre o conheci atrevido), (ex.: lhes entreguei o documento hoje), talvez (ex.: Talvez te lembres mais tarde) ou também (ex.: Se ainda estiverem à venda, também os quero comprar). Note-se que a listagem não é exaustiva nem se aplica a todos os advérbios e locuções adverbiais, pois como se infere a partir de pesquisas em corpora com advérbios como hoje (ex.: Hoje decide-se a passagem à final) ou com locuções adverbiais como mais tarde (ex.: Mais tarde compra-se outra lente), a tendência na norma europeia é para a colocação do pronome após o verbo. A ideia de que alguns advérbios (e não a sua totalidade) atraem o clítico é aceite até por gramáticos mais tradicionais, como Celso Cunha e Lindley Cintra, que referem, na página 313 da sua Nova Gramática do Português Contemporâneo, que a língua portuguesa tende para a próclise «[...] quando o verbo vem antecedido de certos advérbios (bem, mal, ainda, já, sempre, só, talvez, etc.) ou expressões adverbiais, e não há pausa que os separe».

No Brasil, a tendência generalizada, sobretudo no registo coloquial de língua, é para a colocação do pronome antes do verbo (ex.: Ele me mostrou o quadro). Daí a relativa estranheza que uma frase como Amanhã celebra-se o Dia Mundial do Livro possa causar a falantes brasileiros que produzirão mais naturalmente um enunciado como Amanhã se celebra o Dia Mundial do Livro. O gramático brasileiro Evanildo Bechara afirma, na página 589 da sua Moderna Gramática Portuguesa, que «Não se pospõe pronome átono a verbo modificado diretamente por advérbio (isto é, sem pausa entre os dois, indicada ou não por vírgula) ou precedido de palavra de sentido negativo.». Contrariamente a Celso Cunha e Lindley Cintra, Bechara propõe um critério para o uso de próclise que parece englobar a totalidade dos advérbios. Resta saber se se trata de um critério formulado a partir do tendência brasileira para a próclise ou de uma extensão da regra formulada pela gramática tradicional. Estatisticamente, porém, é inequívoca a diferença de uso entre as duas normas do português.




Gostaria de saber a origem da palavra hipotenusa.
A palavra hipotenusa deriva do termo latino hypotenusa. Este, por sua vez, deriva do grego hupoteínousa, que, em geometria, significa “o lado oposto ao ângulo recto”.

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