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Capuz

aljaravia | n. f.

Espécie de túnica com mangas curtas e largas e capuz, usada por alguns muçulmanos....


almocela | n. f.

Espécie de manta ou capuz....


arísaro | n. m.

Planta perene da família das aráceas, herbáceas, de folhas radicais grandes, grossas e cordiformes, e espata esbranquiçada em forma de capuz. (Toda a planta é fétida e da sua raiz extrai-se uma fécula comestível.)...


camalha | n. f.

Capuz de malha de lã, para mulheres....


chapeirão | n. m.

Capuz ou capa que cobre os ombros....


gabão | n. m.

Capote de abrigo com mangas, pequeno cabeção e capuz....


martola | n. f.

Capote curto com capuz usado entre os muçulmanos....


anoraque | n. m.

Casaco quente, impermeável e com capuz....


zorame | n. m.

Capa com capuz, de estilo mouro (ex.: o cavaleiro trajava um zorame)....


cerame | n. m.

Capa com capuz, de estilo mouro....


cerome | n. m.

Capa com capuz, de estilo mouro....


albarnó | n. m.

Manto de lã, comprido e com capuz, usado geralmente por muçulmanos....


albernó | n. m.

Manto de lã, comprido e com capuz, usado geralmente por muçulmanos....


albernoz | n. m.

Manto de lã, comprido e com capuz, usado geralmente por muçulmanos....


burnu | n. m.

Manto de lã, comprido e com capuz, usado geralmente por muçulmanos....


burnus | n. m. 2 núm.

Manto de lã, comprido e com capuz, usado geralmente por muçulmanos....


aljarabia | n. f.

Espécie de túnica com mangas curtas e largas e capuz, usada por alguns muçulmanos....


carinhosa | n. f.

Cobertura para cabeça pendente da gola de uma peça de roupa, geralmente de senhora....


coca | n. f.

Espécie de capuz ou mantilha para tapar a cabeça....



Dúvidas linguísticas



Será que me poderiam ajudar a perceber qual é o origem etimológica mais provável da palavra (apelido) Malafaia?
No Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., Lisboa: Livros Horizonte, 3 vol., 2003), de José Pedro Machado, regista-se a hipótese de o apelido Malafaia poder estar relacionado com o topónimo Malafaia (concelho de Arruda dos Vinhos, distrito de Lisboa); este último, por sua vez, é de origem obscura.



Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].


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