PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

Burlarás

befa | n. f.

Burla....


tunga | n. f.

Insecto díptero da família dos tungídeos (Tunga penetrans), frequente em regiões quentes, que se pode introduzir na pele dos hospedeiros e provocar ulcerações....


| n. f.

Espaço que se estende da popa até ao terço médio do navio....


Mixórdia feita aos líquidos de venda para lhes aumentar a quantidade....


borla | n. f.

Adorno pendente feito de fios de lã, seda, etc....


engano | n. m.

Acto ou efeito de enganar....


estafa | n. f.

Cansaço extremo....


marosca | n. f.

Acto de enganar alguém de forma fraudulenta....


bluff | n. m.

Engano propositado....


tapeação | n. f.

Acto ou efeito de enganar ou tapear (ex.: isso é tapeação para enganar o povo)....


tolina | n. f.

Logro ou burla que se faz a um tolo....


patota | n. f.

Trapaça no jogo....


burla | n. f.

Engano fraudulento....


intrujice | n. f.

Acto ou efeito de enganar, intrujar (ex.: o indivíduo vive de intrujices)....


logreiro | n. m. | adj.

Agiota; onzeneiro....


Mixórdia feita aos líquidos de venda para lhes aumentar a quantidade....


trapaça | n. f.

Contrato fraudulento....



Dúvidas linguísticas



Tenho verificado a existência, ao longo do país , de repetição de topónimos; por exemplo: Trofa, Gondar, Bustelo. Qual é a etimologia dessas palavras?
Segundo o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., Lisboa: Livros Horizonte, 3 vol., 2003), de José Pedro Machado, o topónimo Bustelo, muito frequente em Portugal e na Galiza, talvez seja diminutivo de busto ‘campo de pastagem’. Quanto a Gondar, o autor aventa a hipótese de provir de uma hipotética forma gótica (ou goda) Gunthi-harjis ‘exército para combate’. Por fim, o topónimo Trofa é de origem obscura.



As palavras Aveiro e petrologia lêem-se uma com o a aberto e a outra com o e aberto. Reparo no entanto a falta de acentuação. Será que isto se deverá à etimologia das palavras?
A acentuação gráfica das palavras em português não serve para indicar a qualidade das vogais, mas sim para marcar a sílaba tónica. Assim, Aveiro e petrologia não têm acento gráfico porque se trata de palavras graves (acentuadas nas sílabas -vei- e -gi-, respectivamente), que, de um modo geral, não são acentuadas graficamente no sistema ortográfico português.

O facto de a primeira poder ser lida com um a aberto e a segunda com um e aberto (embora a pronúncia de petrologia com e central fechado, como o e de se, seja muito mais comum no português europeu) não implica a necessidade de uso de diacrítico. Veja-se, a título de exemplo, o caso dos homógrafos forma (ó) e forma (ô), a que correspondem sentidos e produções fonéticas diferentes, mas cuja distinção é feita através do contexto em que ocorrem e não através do uso de acentuação gráfica (o Acordo Ortográfico de 1990 indica que o uso do acento circunflexo é facultativo no caso destes homógrafos).

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, há casos excepcionais de uso dos acentos gráficos, sempre em sílabas tónicas, para distinção entre palavras homónimas com categorias morfossintácticas diferentes (ex.: pelo [preposição] / pêlo [nome] ; para [preposição] / pára [forma do verbo parar]). O Acordo de 1990 prevê que o acento distintivo nos exemplos acima mencionados seja eliminado, mas mantém-no no caso de por [preposição] / pôr [verbo].


Ver todas