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Banas

banível | adj. 2 g.

Que deve ser banido....


banimento | n. m.

Acto ou efeito de banir....


alvenéu | n. m.

O mesmo que alvenel....


proscrito | adj. | n. m.

Que sofreu proscrição....


óstraco | n. m.

Concha ou fragmento de cerâmica onde se escrevia o nome do cidadão a ser banido, na Grécia antiga....


banição | n. f.

Acto ou efeito de banir....


banazola | n. 2 g.

Pessoa considerada inepta, imbecil ou sem préstimo....


positivismo | n. m.

Sistema filosófico que, banindo a metafísica e o sobrenatural, se funda na consideração do que é material e evidente....


alvanéu | n. m.

O mesmo que alvanel....


nepentes | n. m. 2 núm.

Designação dada a várias espécies de plantas carnívoras do género Nepenthes, encontradas sobretudo na região da Indonésia, Filipinas, Malásia e sul da China e ainda no Sri Lanca, Madagáscar e Seicheles....


nepente | n. m.

Designação dada a várias espécies de plantas carnívoras do género Nepenthes, encontradas sobretudo na região da Indonésia, Filipinas, Malásia e sul da China e ainda no Sri Lanca, Madagáscar e Seicheles....


degredado | adj. n. m.

Que ou quem foi condenado a ou está a cumprir degredo ou pena de expulsão da pátria ou da terra onde reside....


alvenel | n. 2 g.

Pedreiro de alvenaria, de construções feitas com pedras, tijolos ou blocos....


alvener | n. 2 g.

Pedreiro de alvenaria, de construções feitas com pedras, tijolos ou blocos....


alvanel | n. 2 g.

Pedreiro de alvenaria, de construções feitas com pedras, tijolos ou blocos....


ostracismo | n. m.

Julgamento do povo de Atenas que bania por dez anos um cidadão suspeito....


Afastamento, imposto ou voluntário, de algo ou de alguém; acto ou efeito de ostracizar ou de se ostracizar de uma sociedade, de um grupo (ex.: ostracização de um indivíduo; ostracização política)....


banir | v. tr.

Desterrar....


desterrar | v. tr. | v. pron.

Expulsar da terra da residência (para lugar determinado ou para além de certa distância)....



Dúvidas linguísticas



Como se escreve: quere-la ou querêla?
As grafias quere-la, querê-la e querela são formas parónimas, isto é, formas diferentes com grafia e som semelhantes.

As formas quere-la e querê-la correspondem a formas verbais do verbo querer seguidas do clítico a, na forma -la (o pronome clítico -a assume a forma -la quando a forma verbal que o precede termina em -r, -s ou -z); quere-la pode transcrever-se foneticamente ['k3rilá] e corresponde à segunda pessoa do presente do indicativo (ex.: tu queres a sopa? = quere-la?), enquanto querê-la pode transcrever-se foneticamente [ki'relá] e corresponde ao infinitivo (ex.: para alcançares alguma coisa, tens de querê-la muito).

A grafia querela pode transcrever-se foneticamente [ki'r3lá] e corresponde a um substantivo feminino, cujo significado poderá consultar seguindo a hiperligação para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.




Na frase "...o nariz afilado do Sabino. (...) Fareja, fareja, hesita..." (Miguel Torga - conto "Fronteira") em que Sabino é um homem e não um animal, deve considerar-se que figura de estilo? Não é personificação, será animismo? No mesmo conto encontrei a expressão "em seco e peco". O que quer dizer?
Relativamente à primeira dúvida, se retomarmos o contexto dos extractos que refere do conto “Fronteira” (Miguel Torga, Novos Contos da Montanha, 7ª ed., Coimbra: ed. de autor, s. d., pp. 25-36), verificamos que é o próprio Sabino que fareja. Estamos assim perante uma animalização, isto é, perante a atribuição de um verbo usualmente associado a um sujeito animal (farejar) a uma pessoa (Sabino). Este recurso é muito utilizado por Miguel Torga neste conto para transmitir o instinto de sobrevivência, quase animal, comum às gentes de Fronteira, maioritariamente contrabandistas, como se pode ver por outras instâncias de animalização: “vão deslizando da toca” (op. cit., p. 25), “E aquelas casas na extrema pureza de uma toca humana” (op. cit., p. 29), “a sua ladradela de mastim zeloso” (op. cit., p. 30), “instinto de castro-laboreiro” (op. cit., p. 31), “o seu ouvido de cão da noite” (op. cit., p. 33).

Quanto à segunda dúvida, mais uma vez é preciso retomar o contexto: “Já com Isabel fechada na pobreza da tarimba, esperou ainda o milagre de a sua obstinação acabar em tecidos, em seco e peco contrabando posto a nu” (op. cit. p.35). Trata-se de uma coocorrência privilegiada, resultante de um jogo estilístico fonético (a par do que acontece com velho e relho), que corresponde a uma dupla adjectivação pré-nominal, em que o adjectivo seco e o adjectivo peco qualificam o substantivo contrabando, como se verifica pela seguinte inversão: em contrabando seco e peco posto a nu. O que se pretende dizer é que o contrabando, composto de tecidos, seria murcho e enfezado.


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