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Algodão

Revestido de lanugem ou de pêlos semelhantes a cotão....


Diz-se do céu quando nele se formam nuvens brancas arredondadas que se assemelham a montanhas cobertas de neve ou a algodão....


bombáceo | adj.

O mesmo que bombacáceo....


alinhado | adj.

Que se assemelha ao linho (ex.: algodão alinhado; tecido alinhado)....


amã | n. m.

Tecido de algodão do Levante....


arrequife | n. m.

Cada uma das puas do pau com que se limpa o algodão....


arganiz | n. m.

Pano de algodão, de procedência indiana....


basim | n. m.

Tecido indiano de algodão....


beirame | n. m.

Pano de algodão fino da Índia....


debuxo | n. m.

Chapa de estampar tecidos de algodão....


chercónia | n. f.

Tecido indiano, de seda e algodão....


escameta | n. f.

Tecido fino de algodão....


fustão | n. m.

Tecido de algodão, linho, seda ou lã, em cordão....


gandar | n. m.

Pano grosseiro de algodão que se exportava da Índia para África....


mecha | n. f.

Gaze ou algodão que se introduz numa ferida para que não cerre em falso....


mélton | n. m.

Tecido inglês de lã e algodão....


moletão | n. m.

Tecido macio de lã ou de algodão....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Tenho uma dúvida acerca de uma conjugação perifrástica. Para exprimir a necessidade ou obrigatoriedade de praticar uma acção utiliza-se ter que ou ter de? Ou estão ambos correctos?
Em termos semânticos, as duas construções são usadas para designar a necessidade ou obrigatoriedade (e estão registadas em dicionários, nomeadamente no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências/Verbo, na edição portuguesa do Dicionário Houaiss, do Círculo de Leitores ou no Dicionário Aurélio, da Ed. Nova Fronteira). No entanto, a construção ter que é considerada por vezes como uma construção menos indicada, talvez por ser mais recente na língua.

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