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ALA

aliforme | adj. 2 g.

Em forma de asa....


alado | adj.

Que tem asas....


ansiforme | adj. 2 g.

Em forma de ansa ou de asa....


Que tem grandes asas ou membranas alares....


Que tem quatro asas (ex.: insecto quadrialado)....


subalado | adj.

Com apêndices semelhantes a asas....


subalar | adj. 2 g.

Que está debaixo das asas....


cabalino | adj.

Referente a Pégaso, cavalo alado mitológico, ou à fonte de Hipocrene, que brotou com golpe da pata desse cavalo (ex.: fonte cabalina)....


álula | n. f.

Pequena ala ou asa....


arrasto | n. m.

Aparelho volante da rede de arrastar, composto de saco e cabos de alar....


arinque | n. m.

Cada um dos flutuadores ou bóias nas calas da rede de cercar e alar. (Mais usado no plural.)...


cala | n. f. | n. m.

Corda de esparto para alar ou arrastar redes....


calador | n. m.

O que vai arriando as cordas ou cabos da rede de cercar e alar....


calime | n. m.

Bóia que se prende ao fundo do saco da rede de cercar e alar....


pégaso | n. m.

Cavalo alado da mitologia. (Com inicial maiúscula.)...


socairo | n. m.

O cabo de ala e larga que vai saindo do cabrestante....




Dúvidas linguísticas



Será que me poderiam ajudar a perceber qual é o origem etimológica mais provável da palavra (apelido) Malafaia?
No Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., Lisboa: Livros Horizonte, 3 vol., 2003), de José Pedro Machado, regista-se a hipótese de o apelido Malafaia poder estar relacionado com o topónimo Malafaia (concelho de Arruda dos Vinhos, distrito de Lisboa); este último, por sua vez, é de origem obscura.



Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].


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