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-engo

bordalengo | adj.

Ignorante, grosseiro, estúpido....


pilharengo | adj.

Relativo a pilhagem ou a larápio....


judengo | adj.

Relativo a judeu....


monstrengo | n. m.

Indivíduo muito feio ou deformado....


mostrengo | n. m.

Indivíduo muito feio ou disforme....


engo | n. m.

O mesmo que engos....


solarengo | adj. | adj. n. m.

Relativo a solar ou casa nobre (ex.: porta solarenga; ruínas solarengas; terraço solarengo)....


mulherengo | adj. n. m.

Que ou aquele que é muito afeiçoado a mulheres....


molengo | adj. n. m.

Que ou o que é muito mole, indolente ou preguiçoso....


avoengo | adj. | n. m.

Que vem ou se herdou dos avós ou dos antepassados (ex.: relógio avoengo; tradições avoengas)....


abadengo | adj. | n. m.

Que é relativo a ou está sob jurisdição de uma abadia (ex.: senhorios abadengos; terras abadengas)....


solarengo | adj.

Que está exposto ao sol ou que tem muito sol (ex.: logradouro solarengo; tarde solarenga)....


-engo | suf.

Indica relação, geralmente com valor pejorativo (ex.: liberalengo; mulherengo; verdoengo)....



Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



Gostaria de saber qual destas frases está correcta e porquê: a) Se eu fosse rico, ofereceria-lhe... b) Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...
Quando utiliza um pronome clítico (ex.: o, lo, me, nos) com um verbo no futuro do indicativo (ex. oferecer-lhe-ei) ou no condicional, também chamado futuro do pretérito, (ex.: oferecer-lhe-ia), deverá fazer a mesóclise, isto é, colocar o pronome clítico entre o radical do verbo (ex.: oferecer) e a terminação que indica o tempo verbal e a pessoa gramatical (ex.: -ei ou -ia). Assim sendo, a frase correcta será Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...

Esta colocação dos pronomes clíticos é aparentemente estranha em relação aos outros tempos verbais, mas deriva de uma evolução histórica na língua portuguesa a partir do latim vulgar. As formas do futuro do indicativo (ex.: oferecerei) derivam de um tempo verbal composto do infinitivo do verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do presente do verbo haver (ex.: hei), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hei. Se houvesse necessidade de inserir um pronome, ele seria inserido a seguir ao verbo principal (ex.: oferecer lhe hei). Com as formas do condicional (ex. ofereceria), o caso é semelhante, com o verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do imperfeito do verbo haver (ex.: hia < havia), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hia e, com pronome, a oferecer lhe hia.

É de notar que a reflexão acima não se aplica se houver alguma palavra ou partícula que provoque a próclise do clítico, isto é, a sua colocação antes do verbo (ex.: Jamais lhe ofereceria flores. Sei que lhe ofereceria flores).


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