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último

cabeiro | adj.

Que está no fim; último....


dentro | adv.

Na parte interna ou interior....


eloquente | adj. 2 g.

Que exprime algo de forma clara sem recorrer a palavras (ex.: sorriso eloquente; os números são eloquentes: a emissão de gases industriais aumentou consideravelmente no último século)....


enfim | adv.

Por último; em último lugar....


estreme | adj. 2 g.

Muito puro ou sem mistura....


hipozóico | adj.

Diz-se do terreno inferior às últimas camadas em que se acham vestígios de corpos organizados....


Que põe termo a instância ou acção judicial por ter acabado o prazo legal; que causa perempção....


postremo | adj.

Que vem depois de todos ou termina uma série ou sequência....


Diz-se das formas verbais que têm como sílaba tónica ou dominante a última do radical....


Que recebeu os últimos sacramentos....


toante | adj. 2 g.

Que toa....


dunar | adj. 2 g.

Relativo a duna (ex.: de acordo com o investigador, o cordão dunar recuou alguns metros na última década; espécies dunares)....




Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Agradecia que me esclarecessem em que categoria gramatical podemos classificar a locução à espera e qual a melhor forma de dizer: estou à espera de ti ou estou à tua espera.
A locução à espera tem valor de advérbio (ex.: estou à espera há mais de 20 minutos), pelo que se pode classificá-la como uma locução adverbial.

Em relação à segunda questão, que diz respeito à locução prepositiva à espera de, de acordo com a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Lindley Cintra e Celso Cunha (p. 327), existem em português certas locuções prepositivas que permitem a substituição do pronome oblíquo tónico (neste caso, o pronome ti), quando antecedido da preposição de, pelo pronome possessivo correspondente (neste caso, o pronome tua). Assim sendo, ambas as construções devem ser consideradas correctas, à semelhança de casos como em frente de ti / à tua frente, em favor de ti / em teu favor ou à mercê de ti / à tua mercê.


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