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áudio

HDMI | sigla

Interface de transmissão digital de áudio e vídeo, apto para conduzir dados não comprimidos....


Produção de novo máster ou nova matriz de áudio ou de vídeo, com alterações ou com melhoria da qualidade (ex.: remasterização de um disco)....


fita | n. f.

Cassete de áudio ou de vídeo (ex.: as fitas eram gravadas em casa e distribuídas clandestinamente)....


maqueta | n. f.

Suporte de áudio destinado a demonstração ou a promoção....


Obtenção do resultado de um processamento digital (ex.: renderização de áudio; renderização de vídeo; tempo de renderização)....


maquete | n. f.

Suporte de áudio destinado a demonstração ou a promoção....


hipermédia | n. 2 g.

Suporte de difusão de informação apresentada sob a forma de texto, gráficos, áudio ou vídeo num sistema de hipertexto....


hipermídia | n. f.

Suporte de difusão de informação apresentada sob a forma de texto, gráficos, áudio ou vídeo num sistema de hipertexto....


MP3 | n. m.

Formato de compressão de áudio, que permite ficheiros de pequena dimensão, mas com preservação da qualidade do som....


demo | adj. 2 g. 2 núm. n. f.

Diz-se de suporte de áudio, de vídeo ou de software, destinado a demonstração ou a promoção (ex.: programa demo; envie-nos uma demo)....


cassete | n. f. (PT) / n. m. (BR)

Estojo fechado que contém um filme de cinema ou uma banda magnética para gravação de som ou de vídeo (ex.: cassete áudio, cassete de vídeo)....


streaming | n. m.

Tecnologia que permite a recepção de dados, sobretudo de áudio e vídeo, em fluxo contínuo à medida que vão sendo enviados, sem necessidade de descarregar o conjunto total dos dados (ex.: transmissão em streaming)....


reprodutor | adj. | adj. n. m. | n. m.

Programa usado para ver ou ouvir uma gravação áudio ou vídeo (ex.: para este formato de ficheiro, tenho de usar outro reprodutor)....


áudio | adj. 2 g. 2 núm. | n. m.

Relativo ao som....


remasterizar | v. tr.

Produzir novo máster ou nova matriz de áudio ou de vídeo, com alterações ou com melhoria da qualidade; fazer uma remasterização (ex.: a editora pretende remasterizar as gravações originais)....


linguafone | n. m.

Método de ensino de língua estrangeira baseado no uso de gravações áudio....


podcast | n. m.

Ficheiro áudio ou multimédia, divulgado com periodicidade regular e com conteúdo semelhante ao de um programa de rádio, que pode ser descarregado da Internet e lido no computador ou em dispositivo próprio....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é o plural de pneumotórax: pneumotóraxes ou pneumotóraces?
A palavra pneumotórax é considerada uma palavra de dois números ou invariável, isto é, o seu plural deverá ser igual ao singular.

Segundo a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 180), as palavras paroxítonas ou graves (palavras cujo acento de intensidade recai na penúltima sílaba) terminadas em -x (ex.: clímax, córtex, tórax) são invariáveis em número, seguindo a mesma regra das palavras paroxítonas terminadas em -s (ex.: lápis, oásis). Sendo assim, a sua forma mantém-se inalterada quer estejam no singular (ex.: córtex cerebral, um lápis, o pneumotórax) quer estejam no plural (ex.: córtex cerebrais, dois lápis, os pneumotórax).

Este não é, no entanto, um assunto consensual, havendo dicionários (nomeadamente brasileiros) que registam plural para palavras graves terminadas em -x. O Dicionário Houaiss, por exemplo, na sua edição portuguesa (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) regista córtex e pneumotórax como substantivos invariáveis, enquanto na edição brasileira (Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2001) regista os plurais córtices e pneumotóraces.

Adenda de 15-09-2010: Esta flutuação, principalmente em dicionários e vocabulários brasileiros, parece ser menor a partir da última edição do Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras (5.ª edição, 2009), uma vez que os dicionários brasileiros com edições posteriores registam grande parte destas palavras como substantivos invariáveis, seguindo a opção da Academia Brasileira de Letras (veja-se a edição do Dicionário Houaiss de 2009, por exemplo).




Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).


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