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Parola

A forma Parolapode ser [feminino singular de paroloparolo], [segunda pessoa singular do imperativo de parolarparolar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de parolarparolar] ou [nome feminino].

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parolaparola
|ó| |ó|
( pa·ro·la

pa·ro·la

)


nome feminino

1. [Informal] [Informal] Lábia; palavreado; tagarelice; conversa.

2. [Portugal: Trás-os-Montes] [Portugal: Trás-os-Montes] Peta, mentira.

etimologiaOrigem etimológica:italiano parola, palavra.
parolarparolar
( pa·ro·lar

pa·ro·lar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Falar demasiado, geralmente sobre futilidades. = PALRAR, TAGARELAR

2. Falar com alguém. = CONVERSAR, DIALOGAR

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: PAROLEAR

etimologiaOrigem etimológica:parola + -ar.
paroloparolo
|ô| |ô|
( pa·ro·lo

pa·ro·lo

)


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

1. [Portugal, Informal, Depreciativo] [Portugal, Informal, Depreciativo] Que ou quem tem modos considerados rústicos ou simplórios. = ALARVE, PACÓVIO, PATEGO

2. [Portugal, Informal, Depreciativo] [Portugal, Informal, Depreciativo] Que ou quem revela mau gosto (ex.: que piada tão parola; têm a mania que são finos, mas no fundo são uns parolos). = FOLEIRO, PIROSO


cantar um parolo a alguém

Corrigi-lo, admoestá-lo severamente, dizer-lhe o bom e o bonito.

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: SALOIO

vistoPlural: parolos |ô|.
etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de parolar.
iconPlural: parolos |ô|.

Auxiliares de tradução

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Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




Em palavras como emagrecer e engordar as terminações -er e -ar são sufixos ou desinências verbais de infinitivo? Se são o último caso, essas palavras não podem ser consideradas derivações parassintéticas...ou podem?
As terminações verbais -er e -ar são compostas pela junção de -e- (vogal temática da 2.ª conjugação) ou -a- (vogal temática da 1.ª conjugação), respectivamente, à desinência de infinitivo -r. Destas duas terminações, apenas -ar corresponde a um sufixo, pois no português actual usa-se -ar para formar novos verbos a partir de outras palavras, normalmente de adjectivos ou de substantivos, mas não se usa -er. Apesar de os sufixos de verbalização serem sobretudo da primeira conjugação (ex.: -ear em sortear, -ejar em relampaguejar, -izar em modernizar, -icar em adocicar, -entar em aviventar), há alguns sufixos verbais da segunda conjugação, como -ecer. Este sufixo não entra na formação do verbo emagrecer, mas entra na etimologia de outros verbos formados por sufixação (ex.: escurecer, favorecer, fortalecer, obscurecer, robustecer, vermelhecer) ou por prefixação e sufixação simultâneas (ex.: abastecer, abolorecer, amadurecer, empobrecer, engrandecer, esclarecer).

Dos verbos que menciona, apenas engordar pode ser claramente considerado derivação parassintética, uma vez que resulta de prefixação e sufixação simultâneas: en- + gord(o) + -ar. O verbo emagrecer deriva do latim emacrescere e não da aposição de prefixo e sufixo ao adjectivo magro.