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Miras

A forma Miraspode ser [feminino plural de miramira] ou [segunda pessoa singular do presente do indicativo de mirarmirar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
mirarmirar
( mi·rar

mi·rar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Fitar os olhos em; encarar.

2. Aspirar a.


verbo intransitivo

3. Fazer pontaria.

4. Olhar, estar voltado para.


verbo pronominal

5. Ver-se no espelho, na água.

miramira
( mi·ra

mi·ra

)


nome feminino

1. [Armamento] [Armamento] Peça que, numa arma de fogo, regula a pontaria.

2. [Figurado] [Figurado] Instituto, propósito, fim.

3. [Técnica] [Técnica] Espécie de régua graduada para fazer nivelações de terrenos.

4. [Televisão] [Televisão] Imagem estática, geralmente com formas geométricas, rectângulos de cores e escala de cinzas, emitida na ausência de programação televisiva, e que serve de controlo para testar a qualidade da transmissão.


estar à mira

Observar, vigiar.

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de mirar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "Miras" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.