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Franca

Será que queria dizer França?

A forma Francaé [feminino singular de francofranco].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
francofranco
( fran·co

fran·co

)


adjectivoadjetivo

1. Que não apresenta obstáculos ou impedimentos. = DESIMPEDIDO, LIVRE

2. Desembaraçado.

3. Que se vê ou se percebe com facilidade. = ABERTO, CLARO, PATENTEDÚBIO, DUVIDOSO

4. Público.

5. Livre de gastos, pagamento, taxas ou impostos (ex.: entrada franca; porto franco).

6. Liberal, generoso.

7. Que diz o que pensa. = SINCEROFALSO

8. Desenganado, sincero.

9. Espontâneo, voluntário.

10. Relativo aos francos, povo que invadiu a Gália e fundou a monarquia francesa. = FRÂNCICO

11. [Linguística] [Lingüística] [Linguística] Que serve para comunicar e estabelecer relações comerciais numa comunidade em que há mais de uma língua (ex.: idioma franco; língua franca).

12. [Tauromaquia] [Tauromaquia] Diz-se do touro que se conserva bravo até ao fim da lide. = CLARO, BOIANTE


nome masculino

13. Indivíduo dos francos.

14. [Economia] [Economia] Unidade monetária do Benim (código: XOF), do Burquina Fasso (código: XOF), do Burúndi (código: BIF), dos Camarões (código: XAF), do Chade (código: XAF), das Comores (código: KMF), da Costa do Marfim (código: XOF), do Gabão (código: XAF), da Guiné-Bissau (código: XOF), da Guiné Equatorial (código: XAF), do Jibuti (código: DJF), do Liechtenstein (código: CHF), do Mali (código: XOF), do Níger (código: XOF), da República Centro-Africana (código: XAF), da República da Guiné (código: GNF), da República Democrática do Congo (código: CDF), da República do Congo (código: XAF), do Ruanda (código: RWF), do Senegal (código: XOF), da Suíça (código: CHF) e do Togo (código: XOF).

15. [Economia] [Economia] Antiga unidade monetária de Andorra, da Bélgica (código: BEF), da França (código: FRF), do Luxemburgo (código: LUF) e do Mónaco (código: FRF), substituída pelo euro.

etimologiaOrigem etimológica:francês franc, relativo aos ou indivíduos dos francos, livre, sem restrições.

FrancaFranca

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Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).