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Fato

A forma Fatoé[nome masculino].

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fatofato
( fa·to

fa·to

)
Imagem

fato de banho

PortugalPortugal

VestuárioVestuário 

Traje de banho composto por uma peça única que cobre o tronco até à bacia (ex.: comprou um fato de banho e dois biquínis nos saldos). [Equivalente no português do Brasil: maiô.]


nome masculino

1. Conjunto das peças de roupa. = VESTUÁRIO

2. [Portugal] [Portugal] Indumentária completa, geralmente do mesmo tecido, composto de casaco, colete e calças ou de casaco e calças.

3. [Portugal] [Portugal] Conjunto de vestuário feminino formado por saia e casaco, geralmente do mesmo tecido.

4. Rebanho, especialmente de cabras.

5. Intestinos, vísceras de gado.

6. Bando, quadrilha.

7. Móveis; haveres.


fato de banho

[Portugal] [Portugal] [Vestuário] [Vestuário]  Traje de banho composto por uma peça única que cobre o tronco até à bacia (ex.: comprou um fato de banho e dois biquínis nos saldos). [Equivalente no português do Brasil: maiô.]Imagem

[Vestuário] [Vestuário]  Peça ou conjunto de peças de roupa usadas para tomar banho na praia ou na piscina.

fato de treino

[Vestuário] [Vestuário]  Conjunto formado por calças e casaco ou camisola, usado geralmente em actividades desportivas ou de lazer.

etimologiaOrigem etimológica:origem duvidosa, talvez do árabe hatu, peixes, cardume.
factofato
|ct| |ct|
( fac·to

fa·to

)


nome masculino

1. Coisa realizada. = ACTO, FEITO

2. Acontecimento.

3. Sucesso.

4. Assunto (de que se trata).

5. Lance.


ao facto

Com conhecimento (ex.: estar ao facto, pôr ao facto). = INFORMADO

de facto

Com efeito; na verdade. = EFECTIVAMENTE

facto jurídico

[Direito] [Direito]  Acontecimento que pode criar, modificar ou extinguir um direito.

facto transeunte

O que não deixa vestígio presente, como o facto simples, a injúria verbal, etc. (Opõe-se a facto permanente.)

etimologiaOrigem etimológica:latim factum, -i, aquilo que se fez, façanha, proeza, acto.
Ver também resposta à dúvida: secção segundo o novo Acordo Ortográfico.
grafiaGrafia no Brasil:fato.
grafiaGrafia no Brasil:fato.
grafiaGrafia em Portugal:facto.
grafiaGrafia em Portugal:facto.

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Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Pode-se utilizar a palavra exigencial? Ex.: selecção exigencial de componentes.
Apesar de o adjectivo exigencial não se encontrar registado em nenhum dos dicionários e vocabulários de língua portuguesa à nossa disposição, ele encontra-se bem formado a partir da aposição do sufixo -al ao substantivo exigência, pelo que o seu uso é possível e até muito frequente, como o revelam pesquisas em corpora e em motores de busca da Internet, especialmente em contextos relativos às áreas da construção e da engenharia civil, com o significado “que é relativo a ou que envolve uma exigência” (ex.: fizeram uma selecção exigencial dos novos materiais).