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FIM

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fimfim


nome masculino

1. Termo, cabo, remate, conclusão.

2. Extremidade.

3. Morte.

4. Resultado.

5. Escopo, desígnio, alvo.

6. [Lógica] [Lógica] Causa.


a fim

Disposto para algo ou desejoso de algo (ex.: fizeram-lhe várias propostas, mas ele não estava a fim). [Confrontar: afim.]

a fim de

Usa-se para exprimir intenção, finalidade ou vontade (ex.: juntou dinheiro a fim de custear a viagem). = PARA

Com vontade de (ex.: estão a fim de ir ao cinema?).

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Com interesse amoroso ou sexual por (ex.: eu estou a fim de você).

a fim de que

Usa-se para introduzir intenção ou finalidade em relação ao que foi dito anteriormente (ex.: a situação foi comunicada às autoridades, a fim de que possam ser tomadas as medidas necessárias). = PARA QUE

ao fim e ao cabo

Expressão usada para exprimir uma conclusão (ex.: creio que, ao fim e ao cabo, o processo foi proveitoso). = AFINAL, NO FIM DE CONTAS

fim da picada

Aquilo que se considera como um limite, geralmente do que é admissível ou aceitável (ex.: acho que isto é o fim da picada; chegámos ao fim da picada).

no fim de contas

O mesmo que ao fim e ao cabo.

Por último, finalmente.

por fim

Em último lugar. = ENFIM, FINALMENTE

Em conclusão; em suma. = ENFIM, FINALMENTE

Expressão indicativa de alívio ou contentamento por algo muito esperado ou desejado finalmente acontecer. = ENFIM, FINALMENTE

sem fim

Infinito ou que não tem número. (Confrontar: sem-fim.)

etimologiaOrigem etimológica:latim finis, -is, limite, fronteira, termo, alvo.

Auxiliares de tradução

Traduzir "FIM" para: Espanhol Francês Inglês

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



No vosso conversor para a nova ortografia, e em muitas respostas a dúvidas, utilizam a expressão "português europeu", por oposição a português do Brasil ou português brasileiro. Tenho visto noutros sítios a expressão português luso-africano. Não será mais correcta?
Como qualquer língua viva, o português não é alheio à variação linguística e contém diferentes variantes e variedades, nomeadamente a nível geográfico, social e temporal. O português falado em Portugal continental e nos arquipélagos da Madeira e dos Açores é designado por variedade europeia ou português europeu (ou ainda português de Portugal) e abrange inúmeros dialectos (divididos ou agrupados segundo características comuns). Esta designação de português europeu é frequentemente contraposta à de português do Brasil (ou português brasileiro ou americano), por serem as variedades do português mais estudadas e alvo de descrição linguística. Alguns dialectos do português de Angola e do português de Moçambique dispõem já de descrições e estudos, mas ainda sem muita divulgação fora do âmbito académico.

A designação de português luso-africano é, do ponto de vista linguístico, incorrecta, uma vez que as características do português de Portugal, como sistema linguístico, são diferentes das características do português falado em cada um dos países africanos de língua oficial portuguesa (nomeadamente do português de Angola, do português de Cabo Verde, do português da Guiné-Bissau, do português de Moçambique ou do português de São Tomé e Príncipe) ou de outros países (como Timor-Leste) ou territórios onde se fale o português. O único ponto em que poderá haver uma designação que indique uma aproximação luso-africana é exclusivamente em termos de norma ortográfica. Ainda assim, as práticas ortográficas divergem amiúde, principalmente no uso do apóstrofo em contextos não previstos no texto do Acordo Ortográfico de 1990 e das letras k, w e y em nomes comuns e não exclusivamente em nomes próprios ou derivados de nomes próprios estrangeiros. No que diz respeito ao léxico, à fonética ou à sintaxe, trata-se de variedades e normas com traços característicos que as distinguem.

Como as ferramentas linguísticas da gama FLiP não se limitam ao campo estrito da ortografia, mas ao processamento do português como língua natural, a Priberam não adopta o adjectivo luso-africano para qualificar português, variedade, norma ou palavra afim. Esta foi também, aparentemente, a opção da redacção do Acordo Ortográfico de 1990, onde é usada, na "Nota Explicativa", ponto 5.1, a expressão "português europeu" ("Tendo em conta as diferenças de pronúncia entre o português europeu e o do Brasil, era natural que surgissem divergências de acentuação gráfica entre as duas realizações da língua.").




Qual a forma correta: "Ela é mais alta do que ele" ou "Ela é mais alta que ele"?
Ambas as frases estão correctas porque tanto a conjunção que quanto a locução conjuncional do que introduzem o segundo termo de uma comparação, conforme pode verificar clicando na hiperligação para o Dicionário Priberam.

Geralmente, do que pode ser substituído por que: este é ainda pior do que o outro = este é ainda pior que o outro, é preferível dizer a verdade do que contar uma mentira = é preferível dizer a verdade que contar uma mentira.

No entanto, quando o segundo termo da comparação inclui um verbo finito, como em o tecido era mais resistente do que parecia, a substituição da locução do que por que não é possível e gera agramaticalidade: *o tecido era mais resistente que parecia.