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Elevado

A forma Elevadopode ser [masculino singular particípio passado de elevarelevar], [adjectivoadjetivo] ou [nome masculino].

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elevadoelevado
( e·le·va·do

e·le·va·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que se elevou.

2. Que tem elevação (ex.: pé-direito elevado). = ALTO, ERGUIDOBAIXO

3. [Figurado] [Figurado] Que é muito intenso ou forte (ex.: temperatura elevada).BAIXO, FRACO

4. [Figurado] [Figurado] Que existe em alto grau (ex.: elevado número de candidatos às eleições). = ALTO, GRANDEBAIXO, MÓDICO

5. [Figurado] [Figurado] Que se destaca pela sua superioridade ou pelas suas grandes qualidades (ex.: moral elevada, elevado espírito cívico). = NOBRE, DISTINTO, SUBLIME, SUPERIORINFERIOR, RELES, VIL, VULGAR

6. Que está escrito acima da linha ou do alinhamento (diz-se de letra ou carácter). = SOBRESCRITO


nome masculino

7. [Brasil] [Brasil] Via rodoviária ou ferroviária que se situa acima do nível do solo. = VIADUTO

etimologiaOrigem etimológica:latim elevatus, -a, -um, particípio passado de elevo, -are, elevar, erguer, levantar.
elevarelevar
( e·le·var

e·le·var

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Pôr mais alto.

2. Fazer subir.

3. Dar maior altura a.

4. Levantar, erguer.

5. Aumentar.

6. Construir.

7. Enobrecer.

8. [Figurado] [Figurado] Engrandecer.

9. [Matemática] [Matemática] Formar uma potência de um número ou de uma expressão (ex.: elevar ao quadrado; elevar à quarta potência).


verbo pronominal

10. Subir; estar elevado.

ElevadoElevado

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Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Ao utilizar a locução "bem como" num período longo, a vírgula virá antes ou depois da locução? Ela dá a idéia de uma pausa sonora no período?
De acordo com a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, e com a Moderna Gramática Portuguesa, de Evanildo Bechara, a vírgula usa-se, entre muitas outras situações, para separar orações coordenadas, como as que são introduzidas pela locução conjuntiva bem como (ex.: comprou uma saia e um casaco, bem como uns sapatos para o casamento), empregando-se antes da conjunção ou da locução conjuntiva no caso de estas apenas poderem ser usadas no início da oração, como acontece com a locução bem como.