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Eixo

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eixoeixo
( ei·xo

ei·xo

)


nome masculino

1. Linha recta (real ou imaginária) que divide em duas partes iguais ou simétricas os corpos ou as superfícies.

2. Linha em torno da qual um corpo executa ou pode executar um movimento de rotação.

3. Linha recta imaginária que passa pelo centro da alma de uma arma, do fuste de uma coluna, etc.

4. Linha longitudinal que divide uma faixa de rodagem em dois sentidos de circulação (ex.: eixo da via).

5. [Botânica] [Botânica] Órgão central dos vegetais.

6. [Geometria] [Geometria] Linha que divide ao meio certas figuras geométricas.

7. [Mecânica] [Mecânica] Peça em torno da qual gira o cubo de uma roda.

8. [Mecânica] [Mecânica] Peça longa de uma máquina, de secção circular que suporta outros elementos que giram sobre ela.

9. Linha que divide longitudinalmente uma rua em duas partes iguais (ex.: para virar à esquerda, coloque-se no eixo da via).

10. [Jogos] [Jogos] Jogo ou brincadeira em que cada um salta por cima de outros que estão colocados, com o corpo dobrado e a cabeça para a frente e para baixo, a distâncias iguais.

11. [Figurado] [Figurado] Ponto principal.


eixo de involução\

[Geometria] [Geometria]  Recta em que têm a sua intersecção outras rectas que unem pontos homólogos.

etimologiaOrigem etimológica:latim axis, -is.

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Dúvidas linguísticas



Quanto a comparações de inigualdade, ou seja, de superioridade ou de inferioridade, existirá uma regra absoluta para decifrar se se usa que ou do que ou ambas estarão correctas em qualquer expressão dessa estrutura? Para um falante em que o Português não é a primeira língua, seria bastante útil. Incluo as seguintes expressões para vossa análise: 1) O castelo é mais antigo que a igreja. 2) Hoje as laranjas estão menos baratas que as maçãs. 3) Nós compramos mais livros que vendemos. 4) O Paulo é mais grande do que gordo. 5a) O João tem mais de um carro. b) O João tem mais dum carro. c) O João tem mais do que um carro. d) O João tem mais que um carro.
As frases de 1) a 5) apresentam diferentes construções de comparativos relativos de superioridade e de inferioridade.

Em português, é possível formar os graus comparativos de superioridade e de inferioridade dos adjectivos usando os advérbios mais e menos seguidos da locução do que (ex.: o castelo é mais antigo do que a igreja; a igreja é menos antiga do que o castelo), podendo haver omissão da contracção da preposição de com o pronome demonstrativo invariável o (ex.: o castelo é mais antigo que a igreja; a igreja é menos antiga que o castelo). Esta construção aplica-se às frases apontadas em 1), 2) e 4).

Na frase 3) está presente um comparativo de superioridade relativo a um substantivo (ex.: nós compramos mais livros [do] que vendemos), sendo nesse caso a palavra mais um determinante indefinido.

A frase de 4) é um exemplo de uso correcto da construção mais grande, que, como afirmam Celso Cunha e Lindley Cintra na Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa, Edições João Sá da Costa, 14.ª ed., 1998, p. 262), só se considera correcta quando é usada para confrontar duas qualidades do mesmo elemento.

Relativamente às frases em 5), trata-se de uma comparação (de superioridade) de quantidade relativamente a um numeral (um). Neste tipo de comparação é possível uma construção análoga àquela usada para exprimir o grau comparativo do adjectivo, isto é, a estrutura mais (do) que seguida do numeral e de um substantivo, como nas frases 5c) e 5d). Alternativamente, é possível ainda utilizar as construções presentes em 5a) e 5b), que correspondem à locução comparativa mais de seguida de numeral e que diferem apenas na contracção (de + um = dum).

Para além destas quatro construções comparativas, é ainda possível estabelecer comparativos antes de verbos (ex.: consegue ver mais ao longe [do] que ao perto), de advérbios (ex.: põe esse quadro mais acima [do] que este) ou de preposições (ex.: o gato passa mais por aqui [do] que por ali).




O correto é ele/ela demostrou ou demonstrou? Ou ambas as formas estão corretas?
Ambas as formas demostrar e demonstrar estão correctas, como pode verificar pelas hiperligações para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. No entanto, a forma preferencial é demonstrar, pois este verbo deriva da palavra latina demonstrare.

Pesquisas em corpora e em motores de pesquisa da Internet revelam também que a variante demonstrar tem um uso bastante mais frequente que a forma demostrar.