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Bodes

A forma Bodesé [masculino plural de bodebode].

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bodebode
( bo·de

bo·de

)


nome masculino

1. Macho da cabra. = CABRÃO

2. [Informal, Depreciativo] [Informal, Depreciativo] Pessoa que cheira mal.

3. [Informal, Depreciativo] [Informal, Depreciativo] Pessoa muito feia.

4. Homem que usa barba ou cavanhaque.

5. Pequena caixa usada para guardar dinheiro.

6. [Brasil] [Brasil] O que se leva para comer. = FARNEL, MERENDA

7. [Brasil] [Brasil] Mulato, mestiço.

8. [Brasil] [Brasil] Indivíduo libidinoso. = SÁTIRO

9. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Situação difícil ou confusa. = ENCRENCA

10. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Efeito provocado pelo consumo de drogas.


amarrar o bode

[Informal] [Informal] Ficar amuado. = AMARRAR O BURRO, AMUAR, EMBURRAR

bode expiatório

Pessoa ou coisa à qual são atribuídas as culpas alheias.

etimologiaOrigem etimológica:origem obscura.

Colectivo:Coletivo:Coletivo:chibarrada, fato, rebanho.
BodesBodes

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se a palavra conscientizar existe. Temos tido algum debate sobre isso porque, apesar de muito usada, não consta aqui no dicionário.
O verbo conscientizar encontra-se registado no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Este verbo é formado através da adjunção do sufixo -izar (que é muito produtivo na formação de verbos) ao adjectivo consciente, para obter o significado "tornar consciente" ou "fazer perceber". Este verbo é sinónimo de consciencializar, que, por sua vez, se forma pela adjunção do mesmo sufixo -izar ao adjectivo consciencial (adjectivo pouco usado, que designa aquilo que é relativo à consciência). Pesquisas em corpora e motores de busca na internet parecem indicar que o verbo conscientizar é mais usado no Brasil e que o verbo consciencializar é mais usado em Portugal.



Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.