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Asita

A forma Asitaé [derivação feminino singular de asaasa].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
asaasa
( a·sa

a·sa

)
Imagem

ZoologiaZoologia

Membro anterior das aves.


nome feminino

1. [Zoologia] [Zoologia] Membro anterior das aves.Imagem

2. [Entomologia] [Entomologia] Apêndice membranoso de vários insectos.Imagem

3. Parte saliente de um recipiente que serve para lhe pegar.Imagem = PEGA

4. Arco (de cesto, cabaz, etc.).

5. Orelha (de alcofa, seirão, etc.).Imagem

6. [Anatomia] [Anatomia] Parte lateral do nariz.Imagem

7. [Anatomia] [Anatomia] Cartilagem na parte superior da orelha.Imagem

8. [Botânica] [Botânica] Pétala lateral das flores das papilionáceas.

9. [Aeronáutica] [Aeronáutica] Cada uma das estruturas laterais perpendiculares à fuselagem de uma aeronave, responsáveis pela sua sustentação em voo.Imagem

10. [Figurado] [Figurado] Ligeireza, velocidade, rapidez.

11. Protecção.

12. Vela de barco ou de moinho.

13. Remo.

14. [Arquitectura] [Arquitetura] [Arquitetura] Ala; nave.

15. [Marinha] [Marinha] Prolongamento da moldura do beque.

16. [Técnica] [Técnica] Parte da plaina, do serrote ou de outros instrumentos para por ela se empunharem.

17. Anel por onde se dependura um quadro.

18. Parte lateral que faz dobrar o sino.


adjectivo de dois géneros e dois números e nome masculinoadjetivo de dois géneros e dois números e nome masculino

19. [Direito] [Direito] Diz-se de ou cada um dos magistrados que acompanham o juiz presidente num colectivo de juízes.


arrastar a asa

[Informal] [Informal] Tentar conquistar ou seduzir alguém (ex.: é livre de arrastar a asa a quem quiser). = CORTEJAR

bater (as) asas

Pairar, adejar.

[Figurado] [Figurado] Fugir.

cortar as asas

Retirar a liberdade ou a capacidade de agir.

dar asas

Dar liberdade, soltar a rédea.

querer voar sem ter asas

Empreender qualquer coisa sem ter os meios para o conseguir.

etimologiaOrigem etimológica:latim ansa, -ae, asa, cabo, atacador de sapato, oportunidade.


Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).