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Última

Será que queria dizer ultima?

A forma Últimapode ser [feminino singular de últimoúltimo], [nome feminino plural] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
últimaúltima
( úl·ti·ma

úl·ti·ma

)


nome feminino

1. Notícia muito recente. = NOVIDADE

2. Facto sobre alguém ou acção muito recente.

últimas


nome feminino plural

3. O ponto extremo. = LIMITE

4. A extrema miséria.

5. Hora final da vida. = AGONIA, ESTERTOR


à última da hora

No limite da hora marcada ou quando já não era esperado.

em última

Afinal, em suma.

etimologiaOrigem etimológica:feminino de último.

últimoúltimo
( úl·ti·mo

úl·ti·mo

)


adjectivoadjetivo

1. Que vem ou está depois de todos. = DERRADEIROPRIMEIRO

2. Mais recente; mais novo.ANTIGO

3. Que está em vigor. = ACTUAL, PRESENTE

4. Que vem imediatamente antes. = ANTERIOR, PRECEDENTESEGUINTE

5. Que precede imediatamente o momento presente; que acabou de passar, que está mais próximo de alguém num tempo decorrido (ex.: as cheias da última semana provocaram vários estragos; o número de transplantes renais aumentou no último ano). = PASSADOPRÓXIMO

6. Que corresponde à fase final ou terminal de algo.

7. De que não haverá outro, posteriormente (ex.: último recurso). = DERRADEIRO, EXTREMO, FINAL

8. Menos distinto; mais vil. = INFERIORSUPERIOR

9. Que atenta ao pormenor ou às coisas mais pequenas. = ÍNFIMO, MÍNIMO

10. Que não volta atrás ou não pode ser revogado. = DECISIVO, DEFINITIVO, IRREVOGÁVEL

11. Mais sério, ou mais grave (ex.: últimas consequências).


nome masculino

12. Aquele ou aquilo que vem ou está depois.PRIMEIRO

13. O que ocupa a posição mais humilde.PRIMEIRO

14. O que foi mencionado depois de todos os outros.PRIMEIRO

15. Termo, fim.INÍCIO, PRINCÍPIO

etimologiaOrigem etimológica:latim ultimus, -a, -um.

ÚltimaÚltima

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.