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óculos-escuros

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óculoóculo
( ó·cu·lo

ó·cu·lo

)
Imagem

Abertura circular ou ovalada em parede.


nome masculino

1. Instrumento composto de lente para auxílio da vista.

2. Janela ovalada.

3. Abertura circular ou ovalada em parede.Imagem

4. [Marinha] [Marinha] Abertura (na portinhola) por onde sai a boca do canhão.

5. Pequeno dispositivo circular equipado com uma lente, que se coloca nas portas para permitir ver, sem ser visto, quem está do outro lado da porta.Imagem = OLHO MÁGICO

óculos


nome masculino plural

6. Dispositivo óptico composto por um par de lentes, correctivas ou de protecção, sustentadas por hastes que se adaptam à parte posterior das orelhas (ex.: ajeitou os óculos na ponta do nariz).Imagem


óculos de sol

Óculos de lentes escuras para protegerem os olhos do excesso de luminosidade solar.Imagem

óculos escuros

O mesmo que óculos de sol.

etimologiaOrigem etimológica:latim oculus, -i, olho, vista.
Ver também resposta à dúvida: óculos.

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Na frase "Isto não lhe arrefece o ânimo", qual é o sujeito?
A frase que refere é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 126), como exemplo de uma frase em que um pronome demonstrativo (isto) tem função de sujeito. Há vários critérios para identificar o sujeito numa frase, nomeadamente critérios de concordância em número entre o sujeito e o verbo (o pronome isto implica, por exemplo, que o verbo esteja no singular).



Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.