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vice-rainha

A forma vice-rainhapode ser [feminino singular de rainharainha], [masculino e feminino plural e singular antropónimo de rainharainha] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
vice-rainhavice-rainha
|a-í| |a-í|
( vi·ce·-ra·i·nha

vi·ce·-ra·i·nha

)


nome feminino

1. Esposa ou viúva do vice-rei.

2. Mulher que exerce as funções de vice-rei.

etimologiaOrigem etimológica:vice- + rainha.

vistoPlural: vice-rainhas.
iconPlural: vice-rainhas.
Ver também resposta à dúvida: ortografia de rainha.
rainharainha
|a-í| |a-í|
( ra·i·nha

ra·i·nha

)
Imagem

JogosJogos

Peça mais importante do jogo do xadrez, logo abaixo do rei, e que pode movimentar-se a qualquer distância e em todas as direcções e que no início do jogo está entre o rei e o bispo.


nome feminino

1. Soberana de um reino. = MONARCA

2. Mulher de um rei.

3. Primeira ou mais destacada entre as da sua classe ou área.

4. [Figurado] [Figurado] A primeira, a mais bela.

5. [Apicultura] [Apicultura] Abelha fecundada de um enxame. = ABELHA-MÃE, ABELHA-MESTRA

6. [Botânica] [Botânica] Variedade de maçã e pêra.

7. [Jogos] [Jogos] Peça mais importante do jogo do xadrez, logo abaixo do rei, e que pode movimentar-se a qualquer distância e em todas as direcções e que no início do jogo está entre o rei e o bispo.Imagem = DAMA

8. [Jogos] [Jogos] Carta do baralho de cartas que representa uma mulher. = DAMA

9. [Ictiologia] [Ictiologia] Peixe dos Açores.


adjectivo femininoadjetivo feminino

10. Que é considerada a principal entre outras do seu género (ex.: prova rainha).

etimologiaOrigem etimológica:latim regina, -ae.

vistoMasculino: rei.
iconMasculino: rei.
Ver também resposta à dúvida: ortografia de rainha.
vice-rainhavice-rainha

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Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).