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velão

A forma velãoé [derivação masculino singular de velavela].

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vela1vela1
|é| |é|
( ve·la

ve·la

)
Imagem

Pano forte e resistente que se prende aos mastros para fazer andar as embarcações, ou aos braços dos moinhos de vento para os fazer girar.


nome feminino

1. Pano forte e resistente que se prende aos mastros para fazer andar as embarcações, ou aos braços dos moinhos de vento para os fazer girar.Imagem

2. [Figurado] [Figurado] Embarcação dotada desse pano e movida pela força do vento.Imagem

3. [Desporto] [Esporte] Modalidade desportiva que compreende disciplinas com embarcações dotadas de vela.

4. [Astronomia] [Astronomia] Constelação austral. (Geralmente com inicial maiúscula.)


à vela

Com as velas desfraldadas.

[Informal] [Informal] Em fralda de camisa.

[Informal] [Informal] Sem roupa. = DESCOBERTO, DESPIDO

ir de vela

[Informal] [Informal] Ir embora, desaparecer.

vela de balão

[Náutica] [Náutica]  Grande vela de proa triangular, leve e côncava, utilizada em veleiros de recreio nas mareações a partir de bolina folgada. = BALÃO

vela latina

[Náutica] [Náutica]  Vela triangular ou quadrangular que tem um dos lados preso ao mastro ou mastaréu.

vela quadrada

[Náutica] [Náutica]  O mesmo que vela redonda.

vela redonda

[Náutica] [Náutica]  Vela de verga de forma rectangular.Imagem

etimologiaOrigem etimológica:latim vela, -orum, plural de velum, -i, pano, reposteiro, cortina, véu, máscara.

Colectivo:Coletivo:Coletivo:velame.
vela2vela2
|é| |é|
( ve·la

ve·la

)
Imagem

Peça de cera, sebo ou estearina, com uma torcida ou pavio no centro e que serve para dar luz.


nome feminino

1. Acto de velar. = VELADA, VELADURA, VIGÍLIA

2. Privação de sono durante a noite. = INSÓNIA, VIGÍLIA

3. Pessoa que vela ou vigília. = SENTINELA

4. Peça de cera, sebo ou estearina, com uma torcida ou pavio no centro e que serve para dar luz.Imagem

5. [Cirurgia] [Cirurgia] Aparelho, em forma de cilindro, empregado como sonda.

6. [Farmácia] [Farmácia] Fórmula farmacêutica que tem como excipiente uma substância gorda destinada a fundir ao calor do organismo e que, introduzida no ânus, na uretra ou em outros canais estreitos, serve de veículo a diversos medicamentos.

7. [Física, Metrologia] [Física, Metrologia] Unidade de medida de intensidade luminosa.

8. [Mecânica] [Mecânica] Peça dos motores de explosão onde se produz a faísca eléctrica, destinada a queimar os vapores da essência motriz.


segurar a vela

Fazer companhia a um casal de namorados.

vela eléctrica

[Antigo] [Antigo] Conjunto de carvões que, em aparelhos de iluminação, produzem a luz eléctrica.

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de velar.

velãovelão


Dúvidas linguísticas



Por que NATO e não OTAN?
Não há nenhum motivo linguístico para preferir a sigla NATO (nome oficial da organização e sigla de North Atlantic Treaty Organization) à sigla OTAN (de Organização do Tratado do Atlântico Norte). A designação OTAN não é geralmente utilizada nos meios de comunicação social, razão pela qual a forma NATO se deve ter tornado a mais vulgarizada. O facto de ser um acrónimo fácil de pronunciar também poderá ter ajudado a que NATO seja a forma mais divulgada.

Por essa mesma razão, o acrónimo ONU (Organização das Nações Unidas) foi preferido em relação ao acrónimo inglês UN (sigla oficial da organização United Nations), uma vez que esta sigla não permite a sua pronúncia como uma palavra de formação regular no português.




Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.