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variado

A forma variadopode ser [masculino singular particípio passado de variarvariar] ou [adjectivoadjetivo].

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variadovariado
( va·ri·a·do

va·ri·a·do

)


adjectivoadjetivo

1. Vário; diverso; diferente.

2. Que tem diversidade; que tem partes ou coisas diferentes. = DIVERSIFICADO, VARIEGADOUNIFORME

3. Delirante; alucinado.

4. [Popular] [Popular] Leviano; doido; inconstante.

variarvariar
( va·ri·ar

va·ri·ar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Tornar diverso ou vário. = DIVERSIFICAR, VARIEGAR

2. Fazer alteração em. = ALTERAR

3. Escolher um e outro(s), alternadamente. = ALTERNAR, REVEZAR

4. Dar cores diferentes a. = MATIZAR

5. [Música] [Música] Fazer variações musicais.

6. [Brasil] [Brasil] Submeter um cavalo a exercício com outro para corridas.


verbo intransitivo

7. Sofrer mudança.

8. Apresentar aspectos diversos. = ALTERAR-SE, MODIFICAR-SE, MUDAR

9. Ser de opinião diferente.

10. Mudar de opinião ou de ideias; ser inconstante, volúvel.

11. Mudar de direcção (vento).

12. Perder a razão. = DESVAIRAR, TRESVARIAR

13. [Física] [Física] Desviar-se do norte (agulha).

etimologiaOrigem etimológica: latim vario, -are.
iconeConfrontar: varear.
variadovariado

Auxiliares de tradução

Traduzir "variado" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Tendo eu consultado a Direcção-Geral dos Registos e do Notariado sobre se o vocábulo “Ramberto” pode ser admitido como nome próprio masculino, informaram-me os mesmos o seguinte: "Tendo presente a consulta sobre se o vocábulo “Ramberto” pode ser admitido como nome próprio masculino, informa-se que o mesmo não consta dos vocabulários onomásticos disponíveis, pelo que, em princípio, contraria o disposto no artº 103º, nº 2 alínea a) do Código do registo Civil. No entanto, esta Conservatória poderá providenciar para que seja emitido parecer onomástico sobre o vocábulo pretendido, não obstante a demora que possa verificar-se, sendo para o efeito V. Exª convidado a apresentar elementos relativos à origem do nome pretendido, designadamente bibliografias ou outros, e a fazer o respectivo preparo ..." O meu contacto convosco vai no sentido de saber se poderão auxiliar-me na obtenção dos elementos necessários pretendidos pela DGRN e de que forma. Mais informo de que o vocábulo em questão consta no Vocabulário Antroponímico do Dicionário Universal da Língua Portuguesa da Texto Editora.
O antropónimo masculino Ramberto encontra-se registado em algumas obras como o Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra, Coimbra Editora, 1966), de Francisco Rebelo Gonçalves, ou o Grande Vocabulário da Língua Portuguesa (1.ª ed., 2 tomos, Lisboa, Âncora Editora, 2001), de José Pedro Machado. Também numa das obras deste autor, o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., 3 vol., Lisboa, Livros Horizonte, 2003), esse nome próprio aparece registado e com a informação de que se trata de palavra com origem no francês Rambart, que por sua vez é nome de origem germânica (composto pelas palavras ragin, que significa “conselho”, e berht, que significa “brilhante, ilustre”).