PT
BR
Pesquisar
Definições



trepa-troncos-de-garganta-branca

A forma trepa-troncos-de-garganta-brancaé[nome masculino de dois números].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
trepa-troncos-de-garganta-brancatrepa-troncos-de-garganta-branca
( tre·pa·-tron·cos·-de·-gar·gan·ta·-bran·ca

tre·pa·-tron·cos·-de·-gar·gan·ta·-bran·ca

)


nome masculino de dois números

[Ornitologia] [Ornitologia] Ave passeriforme (Xiphocolaptes albicollis) da família dos furnariídeos. = ARAPAÇU-DE-GARGANTA-BRANCA

etimologiaOrigem etimológica:trepa-troncos + de + garganta + branca, feminino de branco.
trepa-troncos-de-garganta-begetrepa-troncos-de-garganta-bege
( tre·pa·-tron·cos·-de·-gar·gan·ta·-be·ge

tre·pa·-tron·cos·-de·-gar·gan·ta·-be·ge

)


nome masculino de dois números

[Ornitologia] [Ornitologia] Ave passeriforme (Xiphorhynchus guttatus) da família dos furnariídeos. = ARAPAÇU-DE-GARGANTA-AMARELA

etimologiaOrigem etimológica:trepa-troncos + de + garganta + bege.
trepa-troncos-de-garganta-canelatrepa-troncos-de-garganta-canela
( tre·pa·-tron·cos·-de·-gar·gan·ta·-ca·ne·la

tre·pa·-tron·cos·-de·-gar·gan·ta·-ca·ne·la

)


nome masculino de dois números

[Ornitologia] [Ornitologia] Ave passeriforme (Dendrexetastes rufigula) da família dos furnariídeos. = ARAPAÇU-GALINHA

etimologiaOrigem etimológica:trepa-troncos + de + garganta + canela.
trepa-troncos-de-garganta-pintalgadatrepa-troncos-de-garganta-pintalgada
( tre·pa·-tron·cos·-de·-gar·gan·ta·-pin·tal·ga·da

tre·pa·-tron·cos·-de·-gar·gan·ta·-pin·tal·ga·da

)


nome masculino de dois números

[Ornitologia] [Ornitologia] Ave passeriforme (Certhiasomus stictolaemus) da família dos furnariídeos. = ARAPAÇU-DE-GARGANTA-PINTADA

etimologiaOrigem etimológica:trepa-troncos + de + garganta + pintalgada, feminino de pintalgado.
trepa-troncos-de-garganta-brancatrepa-troncos-de-garganta-branca

Palavras vizinhas



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Qual a escrita correcta para o planeta? Urano ou Úrano?
Os vocabulários tidos como as maiores referências para o português europeu (Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves e Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado) registam apenas a forma Úrano, referindo Rebelo Gonçalves que a forma Urano, apesar de corrente, “é inexacta”. Esta indicação deve-se à forma latina Uranus, em que o U da antepenúltima sílaba é uma vogal longa (sendo o -a- da penúltima sílaba uma vogal breve), o que corresponde geralmente a uma palavra esdrúxula em português.

No entanto, parece ter havido uma regularização da acentuação da palavra (em português, o padrão mais regular de acentuação é o das palavras graves, isto é, acentuadas na penúltima sílaba), e é de facto muito corrente a forma Urano, inclusivamente com registo em dicionários. Por este motivo, e apesar de a forma Úrano ser a preferida pelos autores mais puristas, pode hoje considerar-se aceitável também a forma Urano.