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trabucada

A forma trabucadapode ser [feminino singular de trabucadotrabucado], [feminino singular particípio passado de trabucartrabucar] ou [nome feminino].

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trabucadatrabucada
( tra·bu·ca·da

tra·bu·ca·da

)


nome feminino

1. Ruído produzido pelo rodar do trabuco.

2. [Por extensão] [Por extensão] Ruído; estrondo.

etimologiaOrigem etimológica: trabuco + -ada.
trabucartrabucar
( tra·bu·car

tra·bu·car

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Atacar com o trabuco.

2. Causar perturbação ou agitação. = AGITAR, PERTURBAR


verbo transitivo e intransitivo

3. [Náutica] [Náutica] Fazer ir ou ir a pique; fazer ir ou ir ao fundo (ex.: nada fez trabucar o navio; a embarcação trabucou). = AFUNDAR, NAUFRAGAR, SOÇOBRAR


verbo intransitivo

4. Trabalhar muito para viver; andar na lida. = AFADIGAR-SE, LABUTAR, LIDAR

5. Fazer muito ruído, martelando.

etimologiaOrigem etimológica: catalão trabucar, virar ao contrário.
trabucadotrabucado
( tra·bu·ca·do

tra·bu·ca·do

)


adjectivoadjetivo

Que se trabucou.

etimologiaOrigem etimológica: particípio de trabucar.
trabucadatrabucada


Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Penso que há um erro no vosso conjugador quando consultamos o verbo ruir (presente do indicativo), quando confrontado com outro conjugador.
É muito frequente não haver consenso quanto à defectividade de um verbo e o caso do verbo ruir é paradigmático, divergindo as fontes de referência.

Das obras consultadas, o Dicionário Gramatical de Verbos Portugueses (Lisboa: Texto Editores, 2007), o Dicionário Houaiss Eletrônico ([CD_ROM] versão 3.0, Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss / Objetiva, 2009), o Dicionário Aurélio ([CD_ROM] versão 6.0, Curitiba: Positivo Informática, 2009) e o Dicionário Houaiss de verbos da Língua Portuguesa (Rio de Janeiro: Objetiva, 2003) consideram este verbo como defectivo, isto é, não apresentam todas as formas do paradigma de conjugação a que o verbo pertence (neste caso, as formas da primeira pessoa do presente do indicativo, todo o presente do conjuntivo e as formas do imperativo que deste derivam).

O Dicionário de Verbos e Regimes, de Francisco FERNANDES (44.ª ed., São Paulo: Ed. Globo, 2001) cita Ernesto Ribeiro, que considera este verbo geralmente defectivo nas formas homófonas com formas do verbo roer, e as outras formas pouco usadas.

 A Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998) refere (p. 420), por outro lado, que o verbo ruir se conjuga pelo modelo regular de influir. É esta também a opção do Dicionário de Verbos Portugueses, da Porto Editora (Porto: Porto Editora, 1996).

Da informação acima apresentada se pode concluir que uma resposta peremptória a este tipo de questões é impossível e mesmo inadequada, estando a opção do Conjugador do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa justificada e secundada por sólidas referências. No entanto, qualquer verbo considerado defectivo pode ser hipoteticamente conjugado em todas as pessoas, pelo que as formas eu ruo ou que ele rua são possíveis.