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super-cavalo

A forma super-cavalopode ser [masculino singular de cavalocavalo] ou [primeira pessoa singular do presente do indicativo de cavalarcavalar].

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cavalocavalo
( ca·va·lo

ca·va·lo

)
Imagem

Quadrúpede equídeo.


nome masculino

1. Quadrúpede equídeo.Imagem

2. [Jogos] [Jogos] Cada uma das peças do jogo de xadrez que, no início do jogo, está entre a torre e o bispo.Imagem

3. Unidade de um corpo de cavalaria.

4. [Ginástica] [Ginástica] Aparelho destinado a saltos, que consiste num corpo de forma rectangular ou oval, estofado ou forrado, com um ou mais pés.Imagem = MESA

5. [Tanoaria] [Tanoaria] Banco de tanoeiro.

6. Ferro com que se movem as peças quentes dos fogões de cozinha a lenha.

7. [Agricultura] [Agricultura] Tronco em que se coloca o enxerto. = PORTA-ENXERTO

8. Cancro sifilítico.

9. [Física, Metrologia] [Física, Metrologia] Unidade dinâmica (equivalente a uma força que num segundo de tempo levanta a um metro de altura 75 kg de peso). = CAVALO-VAPOR

10. [Ictiologia] [Ictiologia] Designação comum de vários peixes teleósteos frequentes na costa portuguesa. = PEIXE-GALO

11. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Droga opióide, alcalóide sucedâneo da morfina, com propriedades analgésicas e narcóticas, e que causa elevada dependência física. = HEROÍNA

12. [Figurado] [Figurado] Pessoa grosseira, sem modos. = ANIMAL, BESTA, CAVALGADURA

13. [Figurado] [Figurado] Pessoa que revela falta de inteligência. = BESTA, BURRO, CAVALGADURA

14. [Popular] [Popular] [Jogos] [Jogos] Cada uma das cartas de jogar representativas de um pajem. = VALETE

15. [Brasil] [Brasil] [Vestuário] [Vestuário] Parte central da calça desde a cintura até ao entrepernas. = GANCHO


a cavalo dado não se olha o dente

Não se reclama de ou põe defeito a coisa ou situação oferecida.

aguentar os cavalos

[Informal] [Informal] Controlar uma situação difícil.

cair do cavalo

Ter uma grande surpresa.

cavalo cerrado

Cujos dentes estão rasos e já não denunciam a idade.

cavalo com alças

[Brasil] [Brasil] [Desporto] [Esporte]  Aparelho de ginástica que consiste num corpo de forma rectangular ou oval, assente sobre quatro pés e dotado de duas pegas. (Equivalente no português de Portugal: cavalo de arções.)

cavalo com arções

[Portugal] [Portugal] [Desporto] [Esporte]  O mesmo que cavalo de arções.

cavalo da sela

O que fica à mão esquerda do cocheiro.

cavalo de arções

[Portugal] [Portugal] [Desporto] [Esporte]  Aparelho de ginástica que consiste num corpo de forma rectangular ou oval, assente sobre quatro pés e dotado de duas pegas. (Equivalente no português do Brasil: cavalo com alças.)

cavalo de batalha

[Antigo] [Antigo] [Militar] [Militar]  Cavalo adestrado à guerra.

Argumento valioso e habitual.

cavalo de cem moedas

[Informal] [Informal] Pessoa muito vistosa.

cavalo de cobrição

Garanhão.

cavalo de estado

Cavalo que vai num cortejo sem cavaleiro.

cavalo de sela

Cavalo próprio para ser montado.

cavalo de Tróia

[História] [História]  Grande cavalo de madeira levado pelos troianos para dentro das suas muralhas, que permitiu aos guerreiros gregos, escondidos no seu interior, entrar e conquistar a cidade de Tróia.

Meio de traição através de uma infiltração.

cavalo pastor

Garanhão.

de cavalo para burro

De uma situação ou estado para outro pior ou menos favorável.

tirar o cavalo da chuva

[Informal] [Informal] Desistir de uma pretensão ou objectivo. = TIRAR O CAVALINHO DA CHUVA

etimologiaOrigem etimológica:latim caballus, -i.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:cavalaria, manada, récova, récua.
cavalarcavalar
( ca·va·lar

ca·va·lar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Relativo a cavalo (ex.: espinhaço cavalar).

2. Da raça do cavalo (ex.: gado cavalar).

3. [Informal] [Informal] Que é muito grande (ex.: porção cavalar; ignorância cavalar). = COLOSSAL, DESCOMUNAL, ENORME


verbo intransitivo

4. [Informal] [Informal] Correr ou dar saltos como os cavalos. = CAVALOAR

etimologiaOrigem etimológica:cavalo + -ar.
Confrontar: cabalar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "super-cavalo" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Na frase "Isto não lhe arrefece o ânimo", qual é o sujeito?
A frase que refere é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 126), como exemplo de uma frase em que um pronome demonstrativo (isto) tem função de sujeito. Há vários critérios para identificar o sujeito numa frase, nomeadamente critérios de concordância em número entre o sujeito e o verbo (o pronome isto implica, por exemplo, que o verbo esteja no singular).



Acabo de reparar que nas Definições - Acordo Ortográfico de 1990 - Variedade do Português - distinguem-se duas Normas, uma Europeia e outra Brasileira. A minha pergunta é: Porque é que a norma utilizada em PORTUGAL é designada por norma europeia - que eu saiba não existe mais nenhum país na Europa cuja língua oficial seja o Português - quando a norma utilizada no Brasil é designada por norma brasileira e não sul americana?
Vejo isso como uma descriminação em relação ao país onde nasceu a língua portuguesa. Já encontrei na internet entidades, que ganham dinheiro a ensinar a língua portuguesa, a afirmar que o português falado no Brasil é mais puro do que aquele que é falado em Portugal. Duvido que as entidades brasileiras aceitassem de braços caídos que a versão da língua portuguesa que eles falam fosse designada como Norma Sul Americana.
As designações "norma europeia", "português europeu" ou "variedade europeia" não foram criadas pelo Dicionário Priberam, nem constituem qualquer discriminação, antes correspondem a conceitos terminológicos utilizados nos estudos linguísticos e no ensino do português, nomeadamente no que diz respeito à variação geográfica. As designações "europeu" e "de Portugal" ou "português" são consideradas sinónimas no contexto geral em que são usadas, da mesma forma que são usadas as designações "do Brasil" ou "brasileiro", a par de "americano" ou "sul-americano" (ainda que estas duas últimas sejam aparentemente menos utilizadas).

A título de exemplo, podemos destacar quatro casos paradigmáticos deste uso:
  • " Celso Cunha (1917-1989, linguista brasileiro) e Lindley Cintra (1925-1991, linguista português), na Nova Gramática do Português Contemporâneo (7.ª ed., Rio de Janeiro: Lexikon, 2017; 1.ª edição: Lisboa: João Sá da Costa, 1984; Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985), referem as "normas europeia e americana do português" (p. XXIV) e distinguem dentro das variedades do português, os "dialetos do português europeu", dividindo-os em setentrionais, centro-meridionais e galegos (p. 24), a par dos "dialetos das ilhas atlânticas" e dos "dialetos brasileiros".
  • " Na Introdução à Linguística Geral e Portuguesa, de Isabel Hub Faria et al. (Lisboa: Caminho, 1996), no capítulo "Variação linguística", as autoras referem que "o Português está vivo na sua variante europeia e na sua variante sul-americana, por exemplo, cada uma delas divisível em variedades linguísticas menores, numericamente inferiores, que ocupam áreas geográficas mais restritas. No entanto, todas elas partilham um conjunto de traços gramaticais que não difere substancialmente, embora o Português do Brasil tenda a seguir um rumo autónomo, divergente, na sua evolução [...]" (p. 483).
  • " Na Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus et al. (Lisboa: Caminho, 2003), Isabel Hub Faria refere que "em línguas com larga história de expansão mundial e de mobilidade dos seus falantes nativos, observa-se a existência de variedades que se vão progressivamente fixando e autonomizando, até ser possível caracterizá-las como variedades locais ou mesmo nacionais. É nessa perspectiva que distinguimos entre a variedade europeia do português que designamos de português europeu (PE) e variedade brasileira do português ou português brasileiro (PB)" (p. 34) [destacado a negro da autora].
  • " O Dicionário Terminológico (consultado em 2020-07-06), ferramenta do Ministério da Educação e Ciência do Governo Português para o ensino básico e secundário do português, refere-se à "variedade europeia do português", a par das "variedades africanas" e da "variedade brasileira".

Esta distinção que usa os adjectivos europeu e americano é usada também em relação a outras línguas, designadamente o espanhol ou o francês. Veja-se, a título de exemplo, as referências ao espanhol europeu no "Prólogo" da Nueva gramática de la lengua española (Madrid: Real Academia Española / Asociación de Academias de la Lengua Española, 2016): "Tiene [...] más sentido [...] mostrar separadas las opciones particulares que pueden proceder de alguna variante, sea del español americano o del europeo. [...] Al igual que se emplea en lingüística la expresión francés europeo (el de Francia, Bélgica y Suiza) para oponerlo al canadiense o al hablado en otras partes del mundo, se adopta el término de español europeo para hacer referencia al hablado en España. Como es obvio, español europeo no equivale a español peninsular, ya que solo el primero incluye los territorios insulares españoles."

As terminologias contribuem para a organização do conhecimento, nomeadamente do conhecimento técnico e científico, e os termos podem ser questionados e revistos, mas cremos que estas designações pretendem ser descritivas e não configuram qualquer juízo de valor sobre as variedades linguísticas.