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seriezita

A forma seriezitaé [derivação feminino singular de sériesérie].

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sériesérie
( sé·ri·e

sé·ri·e

)


nome feminino

1. Sucessão de coisas que se continuam ou que vêm umas após outras. = SEQUÊNCIA

2. Separação de coisas iguais por diferença de data, de cor, de número, etc. = CLASSE, CATEGORIA

3. Cada uma das divisões de uma sequência de objectos classificados.

4. Quantidade considerável de coisas, geralmente umas a seguir às outras (ex.: resolveu uma série de problemas). = ENFIADA, ROSÁRIO

5. [Brasil] [Brasil] Nível de escolaridade que corresponde a um ano escolar ou lectivo (ex.: o menino está na segunda série).

6. [Portugal] [Portugal] [Cinema, Televisão] [Cinema, Televisão] Obra televisiva ou cinematográfica dividida em episódios, cada um com a sua unidade, que são geralmente difundidos com intervalos regulares (ex.: série policial). [Equivalente no português do Brasil: seriado.]

7. [História natural] [História natural] Disposição dos seres pela ordem natural das suas afinidades.

8. [Matemática] [Matemática] Sequência crescente ou decrescente de termos segundo uma lei determinada.

9. [Marinha] [Marinha] Colecção de bandeiras ou objectos que servem para os sinais marítimos.

10. [Química] [Química] Reunião de corpos orgânicos e homólogos.


de série

Que vem incluído no modelo normal (ex.: carro com ar condicionado de série).

em série

Numa grande quantidade para o mesmo modelo (ex.: produção em série).

fora de série

Que é muito original ou de grande qualidade. = EXCEPCIONAL

etimologiaOrigem etimológica:latim series, -ei, conjunto de objectos entrelaçados, encadeamento, ordem.

iconeConfrontar: sere.
seriezitaseriezita

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Qual é a ortografia correcta para esta antiga república soviética: Bielorússia, Bielorrússia ou Bielorúsia?
Das três hipóteses apresentadas, a forma correcta é Bielorrússia, pois as consoantes duplas -rr- e -ss- são, em contexto intervocálico, a grafia que se adequa à pronúncia Bielo[R]ú[s]ia.

Relativamente a este topónimo, ou ao seu gentílico (bielorrusso, como poderá verificar no Dicionário Priberam), pode eventualmente colocar-se ainda o problema da divergência na grafia entre a norma portuguesa e a norma brasileira do português, uma vez que a tradição lexicográfica registava formas diferentes: Bielorrússia e bielorrusso na norma portuguesa e Bielo-Rússia e bielo-russo na norma brasileira até à publicação do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras, em 2009. Saliente-se que esta foi uma opção da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico e 1990, que é omisso nesta matéria.

Adicionalmente, deve referir-se que nos meios de comunicação brasileiros é maioritário o uso do topónimo Belarus, em vez de Bielorrússia, ainda que seja maioritário o uso do gentílico bielorrusso, em detrimento do gentílico belarusso (registado apenas no Dicionário Houaiss).




"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.