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sepultasse

A forma sepultassepode ser [primeira pessoa singular do pretérito imperfeito do conjuntivo de sepultarsepultar] ou [terceira pessoa singular do pretérito imperfeito do conjuntivo de sepultarsepultar].

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sepultarsepultar
( se·pul·tar

se·pul·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Meter em sepultura. = ENTERRAR

2. [Figurado] [Figurado] Esconder; soterrar.

3. Mergulhar, afogar.

4. Tornar oculto.


verbo pronominal

5. [Figurado] [Figurado] Recolher-se; separar-se do mundo.

etimologiaOrigem etimológica:latim tardio sepulto, -are, do latim sepultus, -a, -um, particípio passado de sepelio, -ire, enterrar, sepultar.
sepultassesepultasse

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Dúvidas linguísticas



Existe na língua portuguesa "dativo de interesse" tal como existe em castelhano?
Em português, o pronome de interesse é de uso bastante frequente, sobretudo num nível de linguagem mais coloquial. Em frases como come-me a sopa ou tu não me sejas bisbilhoteiro, o dativo de interesse, ou dativo ético, tem função meramente expressiva ou enfática. Este tipo de construção indica que a pessoa que fala está claramente interessada na exortação que faz ou na realização do seu desejo ou da sua vontade.



"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.