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sentada

A forma sentadapode ser [feminino singular de sentadosentado], [feminino singular particípio passado de sentarsentar] ou [nome feminino].

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sentadasentada
( sen·ta·da

sen·ta·da

)


nome feminino

1. Acto ou efeito de se sentar, geralmente por pouco tempo.

2. [Angola] [Angola] Refeição longa e farta, geralmente em família e numa mesa comprida (ex.: sentada familiar de domingo).

3. [Brasil: Rio Grande do Sul] [Brasil: Rio Grande do Sul] Terreno plano no alto de morro ou serra. = ASSENTADA, ASSENTADO, ASSENTE

4. [Brasil: Rio Grande do Sul] [Brasil: Rio Grande do Sul] [Hipismo] [Hipismo] Paragem repentina de animal que galopa.

5. [Brasil] [Brasil] [Artes gráficas] [Artes gráficas] Remuneração mínima paga ao linotipista que recebe por tarefa.

6. [Brasil] [Brasil] Posição sexual em que a pessoa que fica sentada por cima da outra controla o ritmo e a pressão da penetração através do movimento dos quadris.

etimologiaOrigem etimológica: feminino de sentado.
sentarsentar
( sen·tar

sen·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo, intransitivo e pronominal

1. Pôr ou pôr-se num assento; apoiar as nádegas num assento. = ASSENTAR


verbo transitivo e pronominal

2. [Figurado] [Figurado] Colocar ou colocar-se em determinado lugar. = ESTABELECER, FIXAR, INSTALAR


verbo transitivo

3. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Desferir golpe ou pancada com violência (ex.: não falta vontade de sentar um tapa naquela cara). = APLICAR, ASSENTAR

etimologiaOrigem etimológica: latim *sedentare, de sedeo, -ere, estar sentado, ter assento.
sentadosentado
( sen·ta·do

sen·ta·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que se sentou.

2. Onde há assentos para as pessoas fazerem as refeições.

3. Diz-se da refeição em que as pessoas comem em cadeiras ou assentos (ex.: jantar sentado).

etimologiaOrigem etimológica: particípio de sentar.
sentadasentada

Auxiliares de tradução

Traduzir "sentada" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Como se designa algo que escraviza? Os termos escravizante e escravizador não aparecem no dicionário.
Nenhum dicionário regista de modo exaustivo o léxico de uma língua e o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) não é excepção. Apesar de não se encontrarem registadas no DPLP, as palavras escravizador e escravizante podem ser encontradas noutros dicionários de língua portuguesa com o significado “que escraviza”.

Estas duas palavras são formadas com dois dos sufixos mais produtivos do português (-ante e -dor), pelo que é sempre possível formar correctamente novas palavras com estes sufixos (normalmente a partir de verbos) que não se encontram registadas em nenhum dicionário.




Penso que há um erro no vosso conjugador quando consultamos o verbo ruir (presente do indicativo), quando confrontado com outro conjugador.
É muito frequente não haver consenso quanto à defectividade de um verbo e o caso do verbo ruir é paradigmático, divergindo as fontes de referência.

Das obras consultadas, o Dicionário Gramatical de Verbos Portugueses (Lisboa: Texto Editores, 2007), o Dicionário Houaiss Eletrônico ([CD_ROM] versão 3.0, Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss / Objetiva, 2009), o Dicionário Aurélio ([CD_ROM] versão 6.0, Curitiba: Positivo Informática, 2009) e o Dicionário Houaiss de verbos da Língua Portuguesa (Rio de Janeiro: Objetiva, 2003) consideram este verbo como defectivo, isto é, não apresentam todas as formas do paradigma de conjugação a que o verbo pertence (neste caso, as formas da primeira pessoa do presente do indicativo, todo o presente do conjuntivo e as formas do imperativo que deste derivam).

O Dicionário de Verbos e Regimes, de Francisco FERNANDES (44.ª ed., São Paulo: Ed. Globo, 2001) cita Ernesto Ribeiro, que considera este verbo geralmente defectivo nas formas homófonas com formas do verbo roer, e as outras formas pouco usadas.

 A Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998) refere (p. 420), por outro lado, que o verbo ruir se conjuga pelo modelo regular de influir. É esta também a opção do Dicionário de Verbos Portugueses, da Porto Editora (Porto: Porto Editora, 1996).

Da informação acima apresentada se pode concluir que uma resposta peremptória a este tipo de questões é impossível e mesmo inadequada, estando a opção do Conjugador do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa justificada e secundada por sólidas referências. No entanto, qualquer verbo considerado defectivo pode ser hipoteticamente conjugado em todas as pessoas, pelo que as formas eu ruo ou que ele rua são possíveis.