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seguirdes

A forma seguirdespode ser [segunda pessoa plural do futuro do conjuntivo de seguirseguir] ou [segunda pessoa plural infinitivo flexionado de seguirseguir].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
seguirseguir
|guí| |guí|
( se·guir

se·guir

)
Conjugação:irregular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Ir atrás de.

2. Ir a acompanhar. = ESCOLTAR

3. Ir por ou escolher determinado percurso.

4. Tentar conseguir ou alcançar. = PERSEGUIR

5. Ser orientado, guiado ou dirigido por (ex.: seguir um conselho).

6. Acompanhar com a vista ou com os olhos. = ESPIAR, OBSERVAR

7. Prestar atenção a. = ACOMPANHAR, ESCUTAR

8. Estudar, perscrutar ou analisar.

9. Ir ao longo de (ex.: a estrada segue o rio).

10. Proceder segundo (ex.: seguem ideais ecologistas). = CUMPRIR, PROFESSAR

11. Ser sectário de.

12. Tomar como modelo (ex.: ele segue o exemplo do pai). = IMITAR

13. Exercer ou entrar em (profissão ou carreira).


verbo transitivo e intransitivo

14. Ir numa certa direcção ou caminho. = CONTINUAR, PROSSEGUIR


verbo intransitivo

15. Ter continuação (ex.: o espectáculo tem de seguir). = CONTINUAR, PROSSEGUIR

16. Ir embora (ex.: ela já seguiu). = PARTIR


verbo pronominal

17. Vir após; suceder depois.

18. Estar a seguir a outro.

19. Ter relação.

20. Ter determinada consequência. = DECORRER, RESULTAR


a seguir

Sem interrupção, seguidamente; a eito, a fio.

Logo depois; imediatamente após (ex.: a seguir, execute o programa de instalação).

siga

Interjeição usada para incitar a que alguém continue ou não pare.

etimologiaOrigem etimológica: latim tardio sequere, do latim sequor, sequi, seguir, ir atrás, procurar, perseguir, deixar-se conduzir.
seguirdesseguirdes

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Como se divide em sílabas a palavra planície?
Sobre a divisão silábica, por favor consulte a resposta divisão silábica e translineação.

Especificamente sobre a divisão para translineação da palavra planície, e por ser este tipo de divisão silábica abrangido pelos textos legais que regulam a ortografia do português, trata-se de um dos poucos casos em que há diferenças entre as normas europeia e brasileira do português (antes da entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990).

Assim, esta palavra poderá ser dividida como pla-ní-ci-e, segundo o disposto no Acordo Ortográfico de 1945 para a norma europeia do português (cf. base XLVIII, “4.° As vogais consecutivas que não pertencem a ditongos decrescentes [...] podem, se a primeira delas não é u precedido de g ou q, e mesmo que sejam iguais, separar-se na escrita: ala-||úde, áre-||as, ca-||apeba, co-||ordenar, do-||er, flu-||idez, perdo-||as, vo-||os. O mesmo se aplica aos casos de contiguidade de ditongos, iguais ou diferentes, ou de ditongos e vogais: cai-||ais, cai-||eis, ensai-||os, flu-||iu.”).
Para a norma brasileira, e segundo o do Formulário Ortográfico de 1943, esta palavra poderá ser dividida como pla-ní-cie (cf. grupo XV, “7ª - Não se separam as vogais dos ditongos - crescentes e decrescentes - nem as dos tritongos: ai-ro-so, a-ni-mais, au-ro-ra, a-ve-ri-güeis, ca-iu, cru-éis, en-jei-tar, fo-ga-réu, fu-giu, gló-ria, guai-ar, i-guais, ja-mais, jói-as, ó-dio, quais, sá-bio, sa-guão, sa-guões, su-bor-nou, ta-fuis, vá-rios, etc. ”).

O Acordo Ortográfico de 1990, uma vez em vigor, acaba com esta diferença entre as duas normas, estabalecendo que se podem dividir para translineação as vogais que pertencem a ditongos crescentes neste contexto (cf. Base XX, 4.º, com a mesma redacção do texto de 1945: "As vogais consecutivas que não pertencem a ditongos decrescentes (...) podem, se a primeira delas não é u precedido de g ou q, e mesmo que sejam iguais, separar-se na escrita: ala- úde, áre- as, ca- apeba, co- or- denar, do-er, flu- idez, perdo- as, vo-os. O mesmo se aplica aos casos de contiguidade de ditongos, iguais ou diferentes, ou de ditongos e vogais: cai- ais, cai- eis, ensai- os, flu- iu.").




Penso que há um erro no vosso conjugador quando consultamos o verbo ruir (presente do indicativo), quando confrontado com outro conjugador.
É muito frequente não haver consenso quanto à defectividade de um verbo e o caso do verbo ruir é paradigmático, divergindo as fontes de referência.

Das obras consultadas, o Dicionário Gramatical de Verbos Portugueses (Lisboa: Texto Editores, 2007), o Dicionário Houaiss Eletrônico ([CD_ROM] versão 3.0, Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss / Objetiva, 2009), o Dicionário Aurélio ([CD_ROM] versão 6.0, Curitiba: Positivo Informática, 2009) e o Dicionário Houaiss de verbos da Língua Portuguesa (Rio de Janeiro: Objetiva, 2003) consideram este verbo como defectivo, isto é, não apresentam todas as formas do paradigma de conjugação a que o verbo pertence (neste caso, as formas da primeira pessoa do presente do indicativo, todo o presente do conjuntivo e as formas do imperativo que deste derivam).

O Dicionário de Verbos e Regimes, de Francisco FERNANDES (44.ª ed., São Paulo: Ed. Globo, 2001) cita Ernesto Ribeiro, que considera este verbo geralmente defectivo nas formas homófonas com formas do verbo roer, e as outras formas pouco usadas.

 A Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998) refere (p. 420), por outro lado, que o verbo ruir se conjuga pelo modelo regular de influir. É esta também a opção do Dicionário de Verbos Portugueses, da Porto Editora (Porto: Porto Editora, 1996).

Da informação acima apresentada se pode concluir que uma resposta peremptória a este tipo de questões é impossível e mesmo inadequada, estando a opção do Conjugador do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa justificada e secundada por sólidas referências. No entanto, qualquer verbo considerado defectivo pode ser hipoteticamente conjugado em todas as pessoas, pelo que as formas eu ruo ou que ele rua são possíveis.