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rocinha

A forma rocinhapode ser [derivação feminino singular de roçaroça] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
rocinharocinha
|ò| |ò|
( ro·ci·nha

ro·ci·nha

)


nome feminino

1. [Brasil] [Brasil] Roça pequena.

2. [Brasil] [Brasil] Chácara.

etimologiaOrigem etimológica: roça + -inha, feminino de -inho.
roçaroça
|ó| |ó|
( ro·ça

ro·ça

)


nome feminino

1. Acção ou efeito de roçar. = ROÇADURA

2. Lugar onde se roça mato.

3. Terreno coberto de mato.

4. Mato muito crescido.

5. Sementeira entre o mato ou em terreno a que se roçou o mato.

6. [Portugal: Trás-os-Montes] [Portugal: Trás-os-Montes] Grande porção de mato espalhado num terreno para se queimar.

7. [São Tomé e Príncipe] [São Tomé e Príncipe] Grande propriedade rural (ex.: roça de cacau). = PLANTAÇÃO

8. [Brasil] [Brasil] Terreno cultivado para produção agrícola, grande ou pequena (ex.: foi picada enquanto trabalhava na roça). = GRANJA, ROÇADO

9. [Brasil] [Brasil] Cultura plantada nesse terreno (ex.: o lucro da roça de maconha foi bom).

10. [Brasil] [Brasil] O campo, por oposição à cidade (ex.: eles moram na roça).

11. [Brasil] [Brasil] Terreno cultivado de mandioca. = MANDIOCAL, ROÇADO

12. [Brasil] [Brasil] Pequena propriedade agrícola onde se cultivam frutas e hortaliças.


nome de dois géneros

13. [Portugal: Trás-os-Montes] [Portugal: Trás-os-Montes] Dentista pouco habilitado.


à roça

Diz-se das âncoras, postas de prevenção, para se utilizarem rapidamente quando precisas.

fazer roça

[Brasil] [Brasil] Prolongar desnecessariamente um serviço para o encarecer.

etimologiaOrigem etimológica: derivação regressiva de roçar.
iconeConfrontar: roca.
rocinharocinha


Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Monitorar ou monitorizar?
Os verbos monitorar e monitorizar são formações correctas a partir do substantivo monitor, a que se junta o sufixo verbal -ar ou -izar, e têm o mesmo significado, pelo que são sinónimos. A opção por um ou por outro cabe ao utilizador; no entanto, os dicionários que seguem a norma europeia da língua portuguesa parecem preferir a forma monitorizar, pois é esta a única forma que aparece registada no Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004) ou no Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Âncora Editora, 2001) e a edição portuguesa do Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002) remete monitorar para monitorizar. Os dicionários que seguem a norma brasileira da língua portuguesa remetem geralmente monitorizar para monitorar, como é o caso da edição brasileira do Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Objetiva, 2001) ou do Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa (Positivo, 2004).