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recusares

A forma recusarespode ser [segunda pessoa singular do futuro do conjuntivo de recusarrecusar] ou [segunda pessoa singular infinitivo flexionado de recusarrecusar].

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recusarrecusar
( re·cu·sar

re·cu·sar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Não aceitar. = DECLINAR, REJEITAR

2. Não permitir, não conceder.

3. Não dar ou não atender a um pedido. = DENEGAR, NEGARACEDER

4. Não querer.

5. Não admitir.

6. Livrar-se de algo desagradável. = EVITAR, FURTAR-SE, RESISTIR


verbo pronominal

7. Não se prestar a; não querer. = NEGAR-SE, OPOR-SE

8. Não obedecer. = NEGAR-SE

9. Não querer andar (o cavalo). = PEGAR-SE

10. Privar-se de.

11. [Jurídico, Jurisprudência] [Jurídico, Jurisprudência] Declarar-se incompetente.

12. [Marinha] [Marinha] Cessar (o vento) de ser favorável.

etimologiaOrigem etimológica:latim recuso, -are.
recusaresrecusares

Auxiliares de tradução

Traduzir "recusares" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Negocia ou negoceia? Em português de Portugal, a 3ª pessoa do singular do Presente do Indicativo é negocia ou negoceia? Aprendi na escola (portuguesa) e sempre disse negoceia e qual o meu espanto que aqui, na Priberam, aparece o vocábulo negocia na conjugação do verbo. Como no corrector de português de Portugal a expressão Ele negocia não apresenta erro, deduzo que as duas formas estarão correctas. Se por aqui, no Brasil, o termo usado é negocia, pergunto qual o termo que um português deve aplicar.
No português de Portugal é aceite a dupla conjugação do verbo negociar nas formas do presente do indicativo (negocio/negoceio, negocias/negoceias, negocia/negoceia, negociam/negoceiam), do presente do conjuntivo (negocie/negoceie, negocies/negoceies, negocie/negoceie, negociem/negoceiem) e do imperativo (negocia/negoceia, negocie/negoceie, negociem/negoceiem), ao contrário do português do Brasil, que apenas permite a conjugação com a vogal temática -i- e não com o ditongo -ei- (negocio, negocias, etc.).

A mesma diferença de conjugação entre as duas normas do português (europeia e brasileira) apresentam os verbos derivados de negociar (desnegociar, renegociar), bem como os verbos agenciar, cadenciar, comerciar, diligenciar, licenciar, obsequiar e premiar.




Tenho, há algum tempo, uma "discussão" com uma amiga relativamente à palavra "espilro". Eu digo que esta palavra existe há muito, muito tempo, ao passo que a minha amiga diz que só passou a existir segundo o novo acordo ortográfico. Podem ajudar a esclarecer-nos?
Não encontrámos uma datação para a palavra espilro, mas esta palavra (e o verbo de que deriva regressivamente, espilrar), provém de uma epêntese em espirro (espirro > espilro) e não terá com certeza surgido como consequência do novo Acordo Ortográfico. Rebelo Gonçalves, no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra: Coimbra Editora, 1966) regista espilrar e espilro, afirmando que se trata de um registo popular. Idêntica informação é fornecida pelo Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.