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quero-quero

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quero-queroquero-quero
|é...é| |é...é|
( que·ro·-que·ro

que·ro·-que·ro

)


nome masculino

[Brasil] [Brasil] [Ornitologia] [Ornitologia] Ave pernalta sul-americana (Vanellus chilensis), da família dos caradriídeos, de cor acinzentada, com uma faixa preta que vai desde o pescoço até ao peito, ventre branco, pequeno penacho na parte de trás da cabeça, bico curto violáceo e preto na ponta, esporão pontiagudo nas asas, patas vermelhas e voz forte característica. = ABIBE-DO-SUL, GAIVOTA-PRETA, TERO-TERO, TÉU-TÉU

etimologiaOrigem etimológica:talvez de origem onomatopaica.

vistoPlural: quero-queros.
iconPlural: quero-queros.
quero-queroquero-quero

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.




Qual é o aportuguesamento de hobby: hóbi ou hobi?
O aportuguesamento correcto da palavra inglesa hobby é hóbi, uma vez que a palavra tem o acento tónico na penúltima sílaba. Essa forma ainda não se encontra atestada em dicionários portugueses, que geralmente sugerem como alternativa ao estrangeirismo hobby a palavra passatempo.