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pós-artigo

A forma pós-artigoé [masculino singular de artigoartigo].

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artigoartigo
( ar·ti·go

ar·ti·go

)


nome masculino

1. Subdivisão de um capítulo.

2. Assunto.

3. Conjuntura.

4. [Galicismo] [Galicismo] Género (de comércio).

5. Ponto importante de crença religiosa.

6. [Imprensa] [Imprensa] Escrito de certa extensão que se publica em jornal, revista, etc.

7. Cláusula.

8. Cada uma das divisões de um contrato, estatutos, lei, etc.

9. [Gramática] [Gramática] Partícula gramatical que precede o nome (ex.: o, a, os, as, um, uma, uns, umas).

10. [Linguística] [Lingüística] [Linguística] Na organização de um dicionário, o conjunto formado pelos vários significados ou traduções, exemplos, abonações e outras informações que dizem respeito a um vocábulo. = VERBETE


artigo contracto

[Gramática] [Gramática]  O que se contrai com preposição.

artigo definido

[Gramática] [Gramática]  O que determina expressamente o nome (ex.: estacionou o carro).

artigo de fundo

[Imprensa/Jornalismo] [Imprensa/Jornalismo]  Matéria principal de um jornal ou revista, que geralmente expõe a opinião ou a posição da redacção ou do editor.

artigo indefinido

[Gramática] [Gramática]  O que determina o nome de modo indefinido (ex.: era um carro preto).

artigo partitivo

[Gramática] [Gramática]  Artigo que, em línguas como o francês e o italiano, se emprega com nomes de quantidade indeterminada.

etimologiaOrigem etimológica:latim articulus, -i, articulação, juntura dos ossos, nó das árvores.
Nota: É abreviado como art.º ou art.

Auxiliares de tradução

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Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



As palavras Malanje, Uíje, Cassanje, etc., levam a letra g ou j ?
Os topónimos angolanos referidos deverão ortografar-se correctamente nas formas Malanje, je e Caçanje (esta última grafia corresponde também ao nome comum caçanje).

É esta a grafia registada nas principais obras de referência para o português europeu, nomeadamente no Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida Editora, 1947) e no Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), de Rebelo Gonçalves, ou no Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Lisboa: Âncora Editora, 2001). Apesar disso, é esmagadora a ocorrência de grafias alternativas como *Malange, *Uíge, *Cassange ou *Cassanje (o asterisco indica incorrecção, de acordo com as obras de referência para a ortografia e com a tradição lexicográfica).

É de referir que com o Acordo Ortográfico de 1990 (nomeadamente na Base III) não há qualquer alteração a este respeito.




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.