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processo-a

A forma processo-apode ser [masculino singular de processoprocesso] ou [primeira pessoa singular do presente do indicativo de processarprocessar].

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processarprocessar
( pro·ces·sar

pro·ces·sar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Meter em processo.

2. Intentar acção judicial contra. = DEMANDAR, PROCEDER

3. Examinar se algo é o que deve ser ou o que foi declarado que é (ex.: o serviço tem de processar os requerimentos). = CONFERIR, VERIFICAR

4. Submeter a um conjunto de alterações físicas ou químicas (ex.: a fábrica processa carne de aves).


verbo pronominal

5. Ter determinado desenvolvimento (ex.: a transição processou-se sem problemas). = ACONTECER, DECORRER

etimologiaOrigem etimológica:processo + -ar.
processoprocesso
|é| |é|
( pro·ces·so

pro·ces·so

)


nome masculino

1. Modo de fazer uma coisa (ex.: ela usou um processo mais eficaz). = MÉTODO, PROCEDIMENTO, SISTEMA

2. Conjunto de acções ou manipulações para obter um resultado (ex.: processo eleitoral; processo pedagógico; processo produtivo).

3. Conjunto dos papéis ou documentos relativos a um assunto, a um negócio ou a uma pessoa em determinada situação (ex.: o médico analisou o processo do paciente).

4. [Direito] [Direito] Conjunto dos autos e mais documentos escritos numa causa cível ou criminal.

5. [Direito] [Direito] Demanda, acção.

6. Processamento.

7. [Antigo] [Antigo] Seguimento, decurso.

8. [Anatomia] [Anatomia] Prolongamento de uma estrutura ou órgão anatómico (ex.: processo uncinado do pâncreas).

9. [Anatomia] [Anatomia] Parte saliente na superfície de um osso (ex.: processo acromial; processo estilóide do crânio; processo zigomático). = APÓFISE

10. [Patologia] [Patologia] Marcha das fases normais ou mórbidas dos fenómenos orgânicos.


processo sumário

Aquele que, em atenção à brevidade, dispensa certas formalidades.

etimologiaOrigem etimológica:latim processus, -us, avanço, marcha, progressão.
processo-aprocesso-a

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Traduzir "processo-a" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostava de saber a evolução etimológica da palavra opinião.
Como poderá verificar no verbete opinião do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a palavra deriva directamente do latim opinio, -onis, através do acusativo opinionem, como a maioria das palavras derivadas do latim, com queda da consoante nasal final (opinione).
Seguiu-se, de forma regular, a queda do -e átono do singular e consequente nasalização do -o- antes da consoante nasal (opinione > opinion > opiniõ), havendo ao longo do séc. XVI a transformação de em -ão no singular e a manutenção de -ões no plural (opiniones > opiniões).




Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).