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princesinhas

A forma princesinhaspode ser [derivação feminino plural de princesaprincesa] ou [derivação feminino plural de príncipepríncipe].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
príncipepríncipe
( prín·ci·pe

prín·ci·pe

)


nome masculino

1. Filho ou membro de família reinante.

2. Chefe de principado.

3. [Por extensão] [Por extensão] Qualquer soberano de uma casa reinante.

4. Título que em alguns países assume o consorte da rainha.

5. Título de nobreza em alguns países.

6. O primeiro em mérito ou em talento.

7. [Portugal: Norte] [Portugal: Norte] Cerveja de pressão servida em copo alto e fino, de cerca de 300 mililitros de capacidade.

8. [Ornitologia] [Ornitologia] Ave passeriforme (Pyrocephalus rubinus) da família dos tiranídeos, cujo macho adulto tem plumagem de cor vermelha viva na cabeça e no ventre e escura no dorso e na faixa dos olhos. = CAÇA-MOSCAS-CARDEAL


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

9. Diz-se da primeira edição de uma obra. = PRÍNCEPS


como um príncipe

À maneira de príncipe, de modo principesco, esplendidamente, magnificamente.

príncipes da Igreja

Os cardeais, os bispos.

etimologiaOrigem etimológica:latim princeps, -cipitis, o primeiro.
princesaprincesa
|ê| |ê|
( prin·ce·sa

prin·ce·sa

)


nome feminino

1. Herdeira presuntiva de uma coroa.

2. Filha ou mulher de um príncipe.

3. Filha de família reinante.

4. Soberana de um principado.

5. [Por extensão] [Por extensão] Soberana, rainha, imperatriz.

6. [Figurado] [Figurado] A primeira e mais distinta e excelente pessoa ou coisa personalizada de uma série ou espécie.

etimologiaOrigem etimológica:francês princesse.
princesinhasprincesinhas


Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




O que é que "tôu" significa? Aqui está a referência em Português, de uma canção de Ed Motta, famoso cantador brasileiro: "Tôu com alguém que me tirou do normal".
O verbo estar é por vezes usado oralmente em contextos informais na sua forma aferética tar, com supressão da sílaba inicial es- (ex.: Eu [es]tou com fome; Ela [es] atrasada; Nós [es]tamos sem paciência; Eles [es]tão muito animados). A forma aferética da primeira pessoa do singular do presente do indicativo (tou) pode também ser transcrita informalmente como , dado ser uma grafia mais económica que reproduz o mesmo som.

A grafia tôu, que menciona na sua dúvida, resulta provavelmente da confusão das duas grafias anteriores e não deverá ser usada porque não respeita as regras de acentuação do português.

Sublinhe-se que em contextos não informais estas formas reduzidas deverão ser evitadas.